Marcos Pastich/Arquivo Folha | Dirigente coral garantiu que o meio-campista será dispensado nos próximos dias |
Faz tempo que o jogador não consegue manter uma seqüência de bons jogos | |
GUSTAVO LUCCHESI | |
O dirigente foi mais além. Como o jogador ainda tem contrato até o final do ano com o Santa, o cartola revelou que os direitos federativos do atleta serão oferecidos ao próprio, deixando Rosembrick livre para negociar com qualquer clube que se mostre interessado no seu futebol. Com isso, o clube conseguiria economizar cerca de R$ 200 mil, nos oito meses restantes para o fim da temporada, pois o meia recebe um salário de R$ 25 mil por mês.
O grande motivo da dispensa do atleta é a relação custo-benefício. Das 24 partidas do Tricolor neste ano, o “Mago” participou em 16 oportunidades, inclusive sendo expulso infantilmente contra Porto e Petrolina, pelo Estadual. Aliás, conseguir uma seqüência de jogos sempre foi um dos calos na carreira do meia. Tanto que, mesmo na sua melhor fase, ele nunca conseguiu se firmar nos clubes que passou, Palmeiras (2006) e Sport (2007), chegando a se ver obrigado a aceitar um contrato de risco proposto por Homero Lacerda, diretor de futebol do Leão na época, onde ele receberia o seu salário de forma relativa à sua produção, ou seja, só via a cor do dinheiro quando atuasse. Os nomes do goleiro Jean e do zagueiro Anderson também foram dados como certo para deixar o Arruda.
ARPE
O Santa Cruz continua tentando a liberação de cerca de R$ 600 mil junto à Arpe (Agência de Regulação de Pernambuco), referentes à última parcela do Pernambuco dá Sorte. Segundo os dirigentes corais, o órgão alega motivos burocráticos para liberar o dinheiro. A verba não serviria para contratar reforços, mas sim para pagar os salários dos funcionários e atletas, quatro e três meses atrasados, respectivamente.
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