Do JC OnLine
Com informações da Rádio Jornal
Na situação cada vez mais caótica em que o Santa Cruz se encontra, poucos são os que aparecem para dar alguma satisfação a cada insucesso. Após a primeira derrota em casa do ano, na quarta (12), diante do Porto, o volante Alexandre procurou explicar o inexplicável: por que o tricolor não consegue reagir? Já são nove partidas sem saber o que é um triunfo - um mês e meio.
Para o jogador, o torcedor merece uma satisfação ainda que ele mesmo reconheça que não adianta muito falar que o time vai reagir, vai mostrar força e voltar a perder. "Dizer o quê? Que a gente foi horrível, que falou que iria tentar, mostrar força e continuou perdendo?", questionou.
Uma das frases mais ditas nos corredores do Arruda desde que o Santa começou a cair de produção, ainda na metade do primeiro turno e que virou quase um mantra também foi relegada por Alexandre a mais um lugar-comum. "Sempre se fala que o time tem vontade, mas só com vontade não se chega a lugar nenhum. Ainda falta muito para chegar onde a gente quer. Mesmo assim, o torcedor, que vem sempre comparecendo, merece uma satisfação. Eles estão certo em cobrar e nós temos que ter vergonha na cara", ressaltou.
Sem citar nomes, o volante também deixou a entender que nem todos os jogadores do elenco estão pensando da mesma forma. Alguns estariam se achando diferentes de outros, no que ele alertou para o fato de o barco ser o mesmo e se o time está perdendo, todos perdem. "Infelizmente, sou um perdedor porque estou num time que perde. Não queria isso para meu currículo", arrematou.
TIME - Para o próximo jogo, contra o Vera Cruz, domingo (16), no Carneirão, o técnico Fito Neves perdeu o meia Rosembrik, expulso contra o Porto; e o volante Memo, com o terceiro amarelo. Em compensação, o lateral-esquerdo Chiquinho está de volta após cumprir suspensão. Os três novos contratados: Rogério (zagueiro), Paulo Vítor (zagueiro) e Tiago Capixaba (atacante).
quinta-feira, 13 de março de 2008
Briga de dirigentes esquenta o clima no Santa Cruz
O ex-diretor do Santa Cruz, Fernando Veloso, declarou guerra contra o presidente do tricolor, Edson Nogueira, Edinho. Veloso promete entrar na justiça contra Edinho, porque, segundo ele, o presidente não estaria cumprindo o estatuto do clube.
“Ele não divulgou a lista de todos os sócios que podem votar no Santa Cruz. O prazo se encerrou no fim de janeiro e até agora ele não se pronunciou. Edinho está indo de encontro com o estatuto do clube, por isso entraremos na justiça”, ameaçou Veloso. Segundo ele, caso seja obrigado a apresentar a lista e se negue a fazer isso, o ex-dirigente pedirá o afastamento do presidente.
“Edinho vem levando o Santa Cruz para o calabouço. Ele não quer ajuda, e levará o clube para a segunda divisão do estadual e não conseguirá sair da terceirona. A teimosia dele está complicando ainda mais a situação do Santa”, profetizou.
A assessoria de imprensa do Santa Cruz, entretanto, desmentiu a informação. “Esta lista foi divulgada no dia 21 de janeiro. Se Fernando tem algum problema com Edinho, deve vir aqui falar com ele. Garanto que será bem recebido”, provocou o assessor de imprensa do clube, Jomar Rocha.
O mais recente vexame do Santa foi a derrota por 2x0 contra o Porto de Caruaru, jogando no Arruda. A derrota aproximou o tricolor da zona de rebaixamento. Há nove jogos o Santa não vence pelo estadual. A última vitória foi contra o Vera Cruz, no Arruda, no dia 27. O adversário é o mesmo da próxima partida. O time precisa, com urgência, vencer. Talvez assim, os ânimos tricolores sejam amenizados.
da Redação do pe360graus.com
“Ele não divulgou a lista de todos os sócios que podem votar no Santa Cruz. O prazo se encerrou no fim de janeiro e até agora ele não se pronunciou. Edinho está indo de encontro com o estatuto do clube, por isso entraremos na justiça”, ameaçou Veloso. Segundo ele, caso seja obrigado a apresentar a lista e se negue a fazer isso, o ex-dirigente pedirá o afastamento do presidente.
“Edinho vem levando o Santa Cruz para o calabouço. Ele não quer ajuda, e levará o clube para a segunda divisão do estadual e não conseguirá sair da terceirona. A teimosia dele está complicando ainda mais a situação do Santa”, profetizou.
A assessoria de imprensa do Santa Cruz, entretanto, desmentiu a informação. “Esta lista foi divulgada no dia 21 de janeiro. Se Fernando tem algum problema com Edinho, deve vir aqui falar com ele. Garanto que será bem recebido”, provocou o assessor de imprensa do clube, Jomar Rocha.
O mais recente vexame do Santa foi a derrota por 2x0 contra o Porto de Caruaru, jogando no Arruda. A derrota aproximou o tricolor da zona de rebaixamento. Há nove jogos o Santa não vence pelo estadual. A última vitória foi contra o Vera Cruz, no Arruda, no dia 27. O adversário é o mesmo da próxima partida. O time precisa, com urgência, vencer. Talvez assim, os ânimos tricolores sejam amenizados.
da Redação do pe360graus.com
Santa perde e fica mais perto da degola
GUSTAVO LUCCHESI
Se ainda havia alguém que enxergava o Santa Cruz na Série A2 do Pernambucano 2009 como algo bastante longínquo, quase impossível de acontecer, deve ter olhado para os céus, ontem à noite, e se questionado: “E agora?”. Num jogo considerado de suma importância para o Tricolor respirar com tranqüilidade no Hexagonal da Morte, a equipe coral foi derrotada por 2x0, pelo Porto, em pleno Arruda, e viu a distância para zona da degola cair para dois pontos apenas, continuando com os mesmo 16 pontos ganhos. Os gols do Gavião foram marcados por Márcio e Guêgo.
Em relação à partida, com um Santa Cruz apático desde os primeiros minutos de partida, o Porto já demonstrava mais atitude e conseguia se manter sempre no ataque, acuando os donos da casa. Com 12 minutos, em bela jogada trabalhada no ataque, o atacante Paulista chutou forte para a bela defesa de Paulo Musse, apesar do árbitro não ter visto o toque do goleiro coral. Três minutos depois, a pressão deu resultado. O lateral-direito Val desceu com velocidade e cruzou rasteiro, Leandro Biton falhou e a bola acabou sobrando para o volante Márcio, que só teve o trabalho de escorar para o gol e abrir o placar.
Mesmo saindo atrás do marcador, o Tricolor da Capital continuava com um futebol lento e burocrático. Tanto que não demorou para os visitantes ampliarem. Aos 25 minutos, Márcio recebeu no bico da área, sem chegar nenhuma marcação adversária, pensou, analisou e resolveu experimentar para o gol, no meio do caminho Guêgo desviou a trajetória do chute, com a bola batendo na trave antes de morrer no fundo gol de Paulo Musse.
No segundo tempo, mesmo com a melhora dos donos da casa, o Porto continuava pressionando. Não bastasse o resultado negativo, Rosembrick resolveu agredir um atleta adversário e foi para o chuveiro mais cedo.
OUTROS RESULTADOS
Nos outros jogos da rodada: Salgueiro 0x1 Serrano, Sete de Setembro 0x0 Vera Cruz, Petrolina 2x1 Centro Limoeirense.
Santa Cruz 0
Paulo Musse; Leandro Biton, Memo e Marcelo Heleno; Rafael Mineiro, Alexandre Oliveira, Allan (Miller), Rosembrick e Alexandre Aguiar (Max); Thomas Anderson e Rafael Rebelo (Gilberto)
Técnico: Fito Neves
Porto 2
Danilo; Val, Gonçalves, Stanley e Arlindo; Márcio, Vágner Rosa, Cosme (Juninho) e Guêgo; Paulista e Márlos (Rogério)
Técnico: Erasmo Forte
Local: Arruda
Árbitro: Carlos Costa
Assistentes: Ubirajara Ferraz e Élan Vieira
Gols: Márcio (15 minutos do 1ºT) e Guêgo (25 minutos do 1ºT)
Cartões amarelos: Marcelo Heleno, Memo (Santa), Vágner Rosa, Paulista (Porto)
Cartão vermelho: Rosembrick (Santa) e Paulista (Porto)
Público: 5.976
Renda: R$ 6.060
Preliminar: Santa Cruz 1x2 Porto (juniores)
Se ainda havia alguém que enxergava o Santa Cruz na Série A2 do Pernambucano 2009 como algo bastante longínquo, quase impossível de acontecer, deve ter olhado para os céus, ontem à noite, e se questionado: “E agora?”. Num jogo considerado de suma importância para o Tricolor respirar com tranqüilidade no Hexagonal da Morte, a equipe coral foi derrotada por 2x0, pelo Porto, em pleno Arruda, e viu a distância para zona da degola cair para dois pontos apenas, continuando com os mesmo 16 pontos ganhos. Os gols do Gavião foram marcados por Márcio e Guêgo.
Em relação à partida, com um Santa Cruz apático desde os primeiros minutos de partida, o Porto já demonstrava mais atitude e conseguia se manter sempre no ataque, acuando os donos da casa. Com 12 minutos, em bela jogada trabalhada no ataque, o atacante Paulista chutou forte para a bela defesa de Paulo Musse, apesar do árbitro não ter visto o toque do goleiro coral. Três minutos depois, a pressão deu resultado. O lateral-direito Val desceu com velocidade e cruzou rasteiro, Leandro Biton falhou e a bola acabou sobrando para o volante Márcio, que só teve o trabalho de escorar para o gol e abrir o placar.
Mesmo saindo atrás do marcador, o Tricolor da Capital continuava com um futebol lento e burocrático. Tanto que não demorou para os visitantes ampliarem. Aos 25 minutos, Márcio recebeu no bico da área, sem chegar nenhuma marcação adversária, pensou, analisou e resolveu experimentar para o gol, no meio do caminho Guêgo desviou a trajetória do chute, com a bola batendo na trave antes de morrer no fundo gol de Paulo Musse.
No segundo tempo, mesmo com a melhora dos donos da casa, o Porto continuava pressionando. Não bastasse o resultado negativo, Rosembrick resolveu agredir um atleta adversário e foi para o chuveiro mais cedo.
OUTROS RESULTADOS
Nos outros jogos da rodada: Salgueiro 0x1 Serrano, Sete de Setembro 0x0 Vera Cruz, Petrolina 2x1 Centro Limoeirense.
Santa Cruz 0
Paulo Musse; Leandro Biton, Memo e Marcelo Heleno; Rafael Mineiro, Alexandre Oliveira, Allan (Miller), Rosembrick e Alexandre Aguiar (Max); Thomas Anderson e Rafael Rebelo (Gilberto)
Técnico: Fito Neves
Porto 2
Danilo; Val, Gonçalves, Stanley e Arlindo; Márcio, Vágner Rosa, Cosme (Juninho) e Guêgo; Paulista e Márlos (Rogério)
Técnico: Erasmo Forte
Local: Arruda
Árbitro: Carlos Costa
Assistentes: Ubirajara Ferraz e Élan Vieira
Gols: Márcio (15 minutos do 1ºT) e Guêgo (25 minutos do 1ºT)
Cartões amarelos: Marcelo Heleno, Memo (Santa), Vágner Rosa, Paulista (Porto)
Cartão vermelho: Rosembrick (Santa) e Paulista (Porto)
Público: 5.976
Renda: R$ 6.060
Preliminar: Santa Cruz 1x2 Porto (juniores)
Marcadores:
Folha de PE,
Jogos,
Notícias de Jornais
Desmoralizado
Santa Cruz perdeu para o Porto em casa, por 2 x 0, e a ameça do rebaixamento agora passa a ser real
José Gustavo
Da equipe do Diario
Escrever o quê de mais uma derrota do Santa Cruz? Este espaço reservado para a reportagem da partida de ontem contra o Porto, no Arruda, deveria ser preenchido com uma tarja preta. Pronto. Ela, simplesmente, diria tudo. Ponto final. Mas a obrigação profissional não permite. O leitor do Diario e os torcedores corais, que não perderam seu tempo indo ao estádio, têm todo o direito de saber como foi mais este vexame tricolor, que perdeu por 2 x 0 - e ficou barato - para o Gavião do Agreste.
Pode-se resumir tudo o que está acontecendo com o Santa Cruz em uma única frase: a equipe coral está desmoralizada. Nenhum adversário tem mais respeito pelo Tricolor. O time vulgarizou-se. Seja jogando em casa ou longe dos seus domínios. Seja quem for que enfrente, o adversário deita e rola. Faz, literalmente, o que quer. Joga fácil, toca a bola, faz pressão, coloca na roda e vence. Na pior hipótese, empata.
O Santa Cruz é um time sem alma, sem a mínima motivação. Um time que entra em campo já derrotado. E a culpa não é dos garotos do juniores que estão nesta fogueira de labaredas enormes tentando, com um balde de praia - daqueles de criança -, apagar o fogo.
Isso vai levando o time ao desespero. A equipe já está chegando perto da porta do rebaixamento à segundo divisão do Campeonato Pernambucano. A gordura de sete pontos, diminuiu para cinco e, agora, chegou a apenas dois pontos de diferença. O Santa tem 16 e o Vera Cruz, o primeiro da zona de queda, 14 pontos. Ou seja, quem ainda dizia que o rebaixamento não ameaçava, já caiu na real.
O jogo - Ontem, no Arruda, a equipe coral beirou o bizarro. Foi engolida pelo Porto, que abriu o placar logo aos 15 minutos de jogo. E claro que o gol saiu em mais uma falha feia da zaga. Leandro Biton cortou a bola errado e Márcio, na entrada da pequena área, chutou sem defesa para Paulo Musse. Dez minutos depois, Márcio deu um chute despretensioso, cruzado, e Guego desviou com a ponta do pé. A bola bateu na trave e, sutilmente, morreu no fundo da meta de Paulo Musse: 2 x 0.
E a reação? Nenhuma. E a força? Não existia. Para complementar o triste e bisonho espetáculo, Rosembrick, capitão do time, chutou, sem bola, um adversário em um lance infantil, sem necessidade, de violência gratuita e anti-desportiva. Foi expulso aos 47 minutos do segundo tempo. Foi isso. Fiz minha parte.
Santa Cruz 0 Paulo Musse; William, Marcelo Heleno, Leandro Biton e Alexandre Aguiar (Max); Memo, Alexandre Oliveira, Allan Reuber (Miller) e Rosembrick; Thomas Anderson e Rafael Rebelo (Gilberto).
Técnico: Fito Neves.
Porto 2 Danilo; Val, Gonçalves, Stanley e Arlindo; Cosme (Juninho), Vágner Rosa, Márcio e Guego; Paulista e Marlos (Rogério).
Técnico: Erasmo Forte.
Local: Estádio do Arruda.
Horário: 20h30.
Árbitro: Carlos Costa.
Assistentes: Ubirajara Ferraz e Elan Vieira.
Gols: Márcio e Guego (P).
Cartões Amarelos: Marcelo Heleno e Memo (SC); Val, Vágner Rosa, Juninho e Paulista (P).
Cartão Vermelho: Rosembrick (SC); Paulista (P).
Público total: 5.976.
Renda: R$ 6.060,00.
José Gustavo
Da equipe do Diario
Escrever o quê de mais uma derrota do Santa Cruz? Este espaço reservado para a reportagem da partida de ontem contra o Porto, no Arruda, deveria ser preenchido com uma tarja preta. Pronto. Ela, simplesmente, diria tudo. Ponto final. Mas a obrigação profissional não permite. O leitor do Diario e os torcedores corais, que não perderam seu tempo indo ao estádio, têm todo o direito de saber como foi mais este vexame tricolor, que perdeu por 2 x 0 - e ficou barato - para o Gavião do Agreste.
Pode-se resumir tudo o que está acontecendo com o Santa Cruz em uma única frase: a equipe coral está desmoralizada. Nenhum adversário tem mais respeito pelo Tricolor. O time vulgarizou-se. Seja jogando em casa ou longe dos seus domínios. Seja quem for que enfrente, o adversário deita e rola. Faz, literalmente, o que quer. Joga fácil, toca a bola, faz pressão, coloca na roda e vence. Na pior hipótese, empata.
O Santa Cruz é um time sem alma, sem a mínima motivação. Um time que entra em campo já derrotado. E a culpa não é dos garotos do juniores que estão nesta fogueira de labaredas enormes tentando, com um balde de praia - daqueles de criança -, apagar o fogo.
Isso vai levando o time ao desespero. A equipe já está chegando perto da porta do rebaixamento à segundo divisão do Campeonato Pernambucano. A gordura de sete pontos, diminuiu para cinco e, agora, chegou a apenas dois pontos de diferença. O Santa tem 16 e o Vera Cruz, o primeiro da zona de queda, 14 pontos. Ou seja, quem ainda dizia que o rebaixamento não ameaçava, já caiu na real.
O jogo - Ontem, no Arruda, a equipe coral beirou o bizarro. Foi engolida pelo Porto, que abriu o placar logo aos 15 minutos de jogo. E claro que o gol saiu em mais uma falha feia da zaga. Leandro Biton cortou a bola errado e Márcio, na entrada da pequena área, chutou sem defesa para Paulo Musse. Dez minutos depois, Márcio deu um chute despretensioso, cruzado, e Guego desviou com a ponta do pé. A bola bateu na trave e, sutilmente, morreu no fundo da meta de Paulo Musse: 2 x 0.
E a reação? Nenhuma. E a força? Não existia. Para complementar o triste e bisonho espetáculo, Rosembrick, capitão do time, chutou, sem bola, um adversário em um lance infantil, sem necessidade, de violência gratuita e anti-desportiva. Foi expulso aos 47 minutos do segundo tempo. Foi isso. Fiz minha parte.
Santa Cruz 0 Paulo Musse; William, Marcelo Heleno, Leandro Biton e Alexandre Aguiar (Max); Memo, Alexandre Oliveira, Allan Reuber (Miller) e Rosembrick; Thomas Anderson e Rafael Rebelo (Gilberto).
Técnico: Fito Neves.
Porto 2 Danilo; Val, Gonçalves, Stanley e Arlindo; Cosme (Juninho), Vágner Rosa, Márcio e Guego; Paulista e Marlos (Rogério).
Técnico: Erasmo Forte.
Local: Estádio do Arruda.
Horário: 20h30.
Árbitro: Carlos Costa.
Assistentes: Ubirajara Ferraz e Elan Vieira.
Gols: Márcio e Guego (P).
Cartões Amarelos: Marcelo Heleno e Memo (SC); Val, Vágner Rosa, Juninho e Paulista (P).
Cartão Vermelho: Rosembrick (SC); Paulista (P).
Público total: 5.976.
Renda: R$ 6.060,00.
Marcadores:
Diario de Pernambuco,
Jogos,
Notícias de Jornais
Santa perde e vê zona de queda perto
De mal a pior, tricolor perde no Arruda para o Porto e fica a apenas dois pontos da zona de rebaixamento à Série A2, a Segunda Divisão. Corais não vencem há nove jogos no Estadual
O que a torcida tricolor temia aconteceu ontem à noite. O Santa Cruz perdeu do Porto, por 2x0, no Arruda, pela segunda rodada do hexagonal da morte da Série A1 do Campeonato Pernambucano, e agora está apenas dois pontos acima da zona de rebaixamento à Série A2. No início da fase, domingo passado, a diferença era de sete.
Com 16 pontos, o Santa Cruz está na segunda colocação. Perde a liderança para o Petrolina no número de vitórias (4x3). Centro Limoeirense, Porto e Vera Cruz estão na cola dos dois, com 14. A lanterna segue nas mãos do Sete de Setembro, com oito. Ainda faltam oito rodadas, ou seja, 24 pontos em jogo.
A próxima partida dos comandados de Fito Neves será contra o Vera Cruz, domingo, no Carneirão, em Vitória de Santo Antão. Já o Gavião do Agreste – que deixou a zona de rebaixamento ontem – recebe o Petrolina, no Antônio Inácio, em Caruaru, sábado.
Logo nos primeiros minutos do confronto, já dava para notar que o Porto teria o domínio. Sem afobação, a equipe visitante chamou o Santa Cruz para o seu campo e encontrou muito espaço quando puxou contra-ataques. Os corais caíram na armadilha bem montada pelo técnico Erasmo Forte.
Antes de abrir o placar, o Porto chegou perigosamente em três oportunidades, com o meia Márcio, o atacante Paulista e o volante Vágner Rosa. Mas, aos 15 minutos, o lateral-direito Val foi à linha de fundo e cruzou. O volante improvisado na zaga Leandro falhou. Atento, Márcio só teve o trabalho de empurrar para a rede.
Os visitantes seguiram com o domínio e não demoraram para ampliar a vantagem. Aos 25, Márcio ajeitou a bola e mandou a bomba de fora da área. No meio do caminho, o meia Guego desviou para fazer o segundo. Logo depois, o técnico Fito Neves tirou o volante Alan e colocou o meia Miller.
O segundo tempo foi a cópia do primeiro. A diferença foi que o goleiro Paulo Musse conseguiu defender todas as tentativas do ataque do time de Caruaru. Durante os últimos 45 minutos, foram várias intervenções importantes.
As últimas esperanças de reação do Santa Cruz vieram com duas substituições ao mesmo tempo. Saíram o lateral-esquerdo Alexandre Aguiar e o atacante Rafael. Entraram o lateral-esquerdo Max e o atacante Gilberto. A equipe ficou com seis pratas da casa.
Não adiantou muita coisa. As jogadas corais eram construídas de forma desorganizada, enquanto o adversário cozinhava o jogo. Tanto que a própria torcida da casa, ironicamente, passou a entoar o “olé!” quando a bola estava sob o domínio do Porto.
No final do confronto, ainda houve tempo para duas expulsões. Aos 41, o atacante do Porto Paulista levou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Pouco tempo depois, o meia coral Rosembrik acertou um adversário por trás e tomou o vermelho direto.
O que a torcida tricolor temia aconteceu ontem à noite. O Santa Cruz perdeu do Porto, por 2x0, no Arruda, pela segunda rodada do hexagonal da morte da Série A1 do Campeonato Pernambucano, e agora está apenas dois pontos acima da zona de rebaixamento à Série A2. No início da fase, domingo passado, a diferença era de sete.
Com 16 pontos, o Santa Cruz está na segunda colocação. Perde a liderança para o Petrolina no número de vitórias (4x3). Centro Limoeirense, Porto e Vera Cruz estão na cola dos dois, com 14. A lanterna segue nas mãos do Sete de Setembro, com oito. Ainda faltam oito rodadas, ou seja, 24 pontos em jogo.
A próxima partida dos comandados de Fito Neves será contra o Vera Cruz, domingo, no Carneirão, em Vitória de Santo Antão. Já o Gavião do Agreste – que deixou a zona de rebaixamento ontem – recebe o Petrolina, no Antônio Inácio, em Caruaru, sábado.
Logo nos primeiros minutos do confronto, já dava para notar que o Porto teria o domínio. Sem afobação, a equipe visitante chamou o Santa Cruz para o seu campo e encontrou muito espaço quando puxou contra-ataques. Os corais caíram na armadilha bem montada pelo técnico Erasmo Forte.
Antes de abrir o placar, o Porto chegou perigosamente em três oportunidades, com o meia Márcio, o atacante Paulista e o volante Vágner Rosa. Mas, aos 15 minutos, o lateral-direito Val foi à linha de fundo e cruzou. O volante improvisado na zaga Leandro falhou. Atento, Márcio só teve o trabalho de empurrar para a rede.
Os visitantes seguiram com o domínio e não demoraram para ampliar a vantagem. Aos 25, Márcio ajeitou a bola e mandou a bomba de fora da área. No meio do caminho, o meia Guego desviou para fazer o segundo. Logo depois, o técnico Fito Neves tirou o volante Alan e colocou o meia Miller.
O segundo tempo foi a cópia do primeiro. A diferença foi que o goleiro Paulo Musse conseguiu defender todas as tentativas do ataque do time de Caruaru. Durante os últimos 45 minutos, foram várias intervenções importantes.
As últimas esperanças de reação do Santa Cruz vieram com duas substituições ao mesmo tempo. Saíram o lateral-esquerdo Alexandre Aguiar e o atacante Rafael. Entraram o lateral-esquerdo Max e o atacante Gilberto. A equipe ficou com seis pratas da casa.
Não adiantou muita coisa. As jogadas corais eram construídas de forma desorganizada, enquanto o adversário cozinhava o jogo. Tanto que a própria torcida da casa, ironicamente, passou a entoar o “olé!” quando a bola estava sob o domínio do Porto.
No final do confronto, ainda houve tempo para duas expulsões. Aos 41, o atacante do Porto Paulista levou o segundo cartão amarelo e foi expulso. Pouco tempo depois, o meia coral Rosembrik acertou um adversário por trás e tomou o vermelho direto.
Marcadores:
Jogos,
Jornal Do Commercio,
Notícias de Jornais
Edinho: "Vou dar a volta por cima em 9 meses"
De Márcio Markman
Em Recife
A crise que atinge o Santa Cruz parece não ter fim. A cada dia, um novo acontecimento afunda o Tricolor do Recife, um dos clubes de maior tradição do futebol brasileiro e um dos de maior torcida no Nordeste. Na semana passada, os amantes do time pernambucano acompanharam a saída do meia Carlinhos Paraíba, talvez o único atleta de qualidade inquestionável do elenco e que significou um reforço de apenas R$ 200 mil para os combalidos cofres da agremiação pernambucana.
Também foram obrigados a assistir a estréia do Tricolor no "hexagonal da morte", que definirá os dois rebaixados para a segunda divisão estadual. É a maior crise desportiva do Santa Cruz. Do segundo semestre de 2006 para cá, o clube caiu da Serie A para a Série C, foi eliminado duas vezes na primeira fase da Copa do Brasil, para adversários de pouca expressão - Ulbra/RR e Fast Clube/AM - e o máximo que conseguiu no Campeonato Pernambucano foi o 6º lugar do ano passado.
A crise no futebol coincide com uma das poucas alegrias que os torcedores tricolores tiveram nesse período, que foi a eleição do delegado de polícia e ex-preparador físico e gerente de grandes clubes do País, Edson Nogueira, que passou pelo próprio Santa Cruz, Náutico, Sport e Corinthians. Contrariando as previsões, ele derrotou o ex-presidente Romerito Jatobá e encheu a todos de esperança. Hoje, Edinho, como é mais conhecido, ostenta o título de um dos piores presidentes que já passaram pelo clube.
Ele sabe disso. "Hoje, estou sendo julgado pelo futebol. Nada de administrativo, de estrutura está valendo para esse julgamento. E eu espero reverter isso. Se eu levar o Santa Cruz para a Série B, passo a ser um dos melhores presidentes que passaram pelo clube. E eu discordo dessa forma de avaliação. Não vale eu ter arranjado um ônibus, ter reformado a concentração, ter feito uma cozinha industrial para atender ao futebol, um vestiário moderno, nada disso. Agora, o time não está rendendo", resigna-se o dirigente.
A seu favor, Edinho diz que administra o clube de forma diferente dos presidentes que passaram pelo clube a partir da década de 90. Nesse período, o Santa Cruz passou a acumular uma dívida que bateu a casa dos R$ 80 milhões, quando o atual presidente assumiu a gestão. "Se houvesse essa fórmula de disputa do Brasileiro desde aquele tempo, com Série A, B, C, o Santa Cruz estaria na 'Y'. Se eu estivesse pensando só em mim, não estava preocupado em não deixar débitos. Eu trabalho para que meu sucessor não receba o clube como eu recebi", garantiu.
Segundo o presidente, o próximo comandante do clube receberá um plantel de pelo menos 20 profissionais formados pelo clube, todos com os direitos federativos presos ao Santa Cruz até pelo menos o final do próximo ano. "Que não vinguem os 20, vinguem 5. Que estoure ao menos um. Está salva a situação do Santa Cruz. A minha situação eu posso mudar em nove meses", explicou.
Mas o torcedor quer saber é de resultado. Se não conseguir voltar à Série B este ano, o Santa Cruz terá que, no Campeonato Pernambucano de 2009, fazer o que não conseguiu nos dois anos de gestão Edinho. Caso contrário, terá que paralisar suas atividades a partir do final de abril. Não seria o caso de tentar equilibrar os aspectos administrativo e desportivo? "Nós tentamos. Mas os profissionais que dirigiram o clube deram azar. A gente contrata o maior craque do planeta e quando ele entra no Santa Cruz desaprende. Mas vamos conseguir montar um time com Fito Neves. Ele é melhor que os outros? Não, mas não é possível que o azar dure para sempre".
Ainda assim, o dirigente alerta aos poucos torcedores que ainda dão como provável a volta do Santa Cruz à Série B. "Ser da Série C para quem não faz parte do Clube dos 13 é diferente. Bahia, Vitória, Fluminense voltaram, mas é diferente. Ou o Santa Cruz parte para construir o Centro de Treinamentos, a sua fábrica de jogadores, para diminuir os erros nas contratações, ou a coisa não anda".
E a prova do que Edson Nogueira fala sobre contratações pode ser comprovada pela sua própria experiência. No início deste ano, ele anunciou uma parceria com a empresa do tetracampeão mundial e ex-jogador do Santa Cruz, Ricardo Rocha, como a salvação do futebol do clube. Bastou um turno para que nada menos que 15 jogadores (nem todos da empresa do ex-jogador) tivessem deixado o Arruda e a parceria fosse desfeita. Edinho justifica que essa era a única saída para o Santa Cruz poder participar do PE-08.
"Quem, em todo o mundo, rejeitaria uma parceria como essa? Pelo conhecimento, pelo homem, pelo tricolor que é Ricardo Rocha. Que vinha de uma parceria bem-sucedida com o CRB, no ano passado. Eu acreditei totalmente nele e ele deve ter acreditado em quem indicou os 15 jogadores que ele trouxe. Mas se os jogadores dele não tivessem vindo, não tinha campeonato. Ricardo não ganhou um copo d'água do Santa Cruz, que só gastou com passagens e hospedagem dos atletas. Ainda assim, temos cinco atletas trazidos por ele que podem fazer parte do grupo", avaliou Edinho.
Enérgico e falastrão, o presidente do Santa Cruz diz que não é de ficar de lamentações. Repetiu ao menos mais duas ou três vezes o mantra de que vai tirar o Santa Cruz da crise desportiva nos próximos nove meses. E que, para que isso ocorra, mantém a rotina de passar o dia inteiro dentro do clube. A única hora em que revelou uma mágoa desse período em que está à frente do Tricolor do Arruda, foi ao comentar o estigma de centralizador que passou a ostentar.
"Me sinto agredido com isso. Porque a minha vida inteira eu deleguei tarefas, em qualquer trabalho que tive. No Santa Cruz, eu dei espaço, e foram muitos espaços. Agora, chega muita gente com idéias mirabolantes. Um dia chegou uma pessoa dizendo que colocaria sete indústrias dentro do clube. Eu disse 'você está nomeado diretor das suas idéias'. Eu não preciso só de idéias, preciso de gente que as execute. Eu gasto R$ 14,6 mil por semana para abrir os clubes, sem contar os salários. E esta semana entraram cerca de R$ 300,00. Qual a empresa que sobrevive assim, com 20% do que entra bloqueados pela Justiça", indagou.
Esta noite, o torcedor do Santa Cruz vive mais um capítulo dessa verdadeira novela que já dura mais de dois anos. O time enfrenta o Porto, pela segunda rodada do "hexagonal da morte", a partir das 20h30, no Arruda. Busca a vitória para abrir vantagem para a zona de rebaixamento à segunda divisão estadual. O Tricolor está há oito jogos sem vencer pela competição.
Em Recife
A crise que atinge o Santa Cruz parece não ter fim. A cada dia, um novo acontecimento afunda o Tricolor do Recife, um dos clubes de maior tradição do futebol brasileiro e um dos de maior torcida no Nordeste. Na semana passada, os amantes do time pernambucano acompanharam a saída do meia Carlinhos Paraíba, talvez o único atleta de qualidade inquestionável do elenco e que significou um reforço de apenas R$ 200 mil para os combalidos cofres da agremiação pernambucana.
Também foram obrigados a assistir a estréia do Tricolor no "hexagonal da morte", que definirá os dois rebaixados para a segunda divisão estadual. É a maior crise desportiva do Santa Cruz. Do segundo semestre de 2006 para cá, o clube caiu da Serie A para a Série C, foi eliminado duas vezes na primeira fase da Copa do Brasil, para adversários de pouca expressão - Ulbra/RR e Fast Clube/AM - e o máximo que conseguiu no Campeonato Pernambucano foi o 6º lugar do ano passado.
A crise no futebol coincide com uma das poucas alegrias que os torcedores tricolores tiveram nesse período, que foi a eleição do delegado de polícia e ex-preparador físico e gerente de grandes clubes do País, Edson Nogueira, que passou pelo próprio Santa Cruz, Náutico, Sport e Corinthians. Contrariando as previsões, ele derrotou o ex-presidente Romerito Jatobá e encheu a todos de esperança. Hoje, Edinho, como é mais conhecido, ostenta o título de um dos piores presidentes que já passaram pelo clube.
Ele sabe disso. "Hoje, estou sendo julgado pelo futebol. Nada de administrativo, de estrutura está valendo para esse julgamento. E eu espero reverter isso. Se eu levar o Santa Cruz para a Série B, passo a ser um dos melhores presidentes que passaram pelo clube. E eu discordo dessa forma de avaliação. Não vale eu ter arranjado um ônibus, ter reformado a concentração, ter feito uma cozinha industrial para atender ao futebol, um vestiário moderno, nada disso. Agora, o time não está rendendo", resigna-se o dirigente.
A seu favor, Edinho diz que administra o clube de forma diferente dos presidentes que passaram pelo clube a partir da década de 90. Nesse período, o Santa Cruz passou a acumular uma dívida que bateu a casa dos R$ 80 milhões, quando o atual presidente assumiu a gestão. "Se houvesse essa fórmula de disputa do Brasileiro desde aquele tempo, com Série A, B, C, o Santa Cruz estaria na 'Y'. Se eu estivesse pensando só em mim, não estava preocupado em não deixar débitos. Eu trabalho para que meu sucessor não receba o clube como eu recebi", garantiu.
Segundo o presidente, o próximo comandante do clube receberá um plantel de pelo menos 20 profissionais formados pelo clube, todos com os direitos federativos presos ao Santa Cruz até pelo menos o final do próximo ano. "Que não vinguem os 20, vinguem 5. Que estoure ao menos um. Está salva a situação do Santa Cruz. A minha situação eu posso mudar em nove meses", explicou.
Mas o torcedor quer saber é de resultado. Se não conseguir voltar à Série B este ano, o Santa Cruz terá que, no Campeonato Pernambucano de 2009, fazer o que não conseguiu nos dois anos de gestão Edinho. Caso contrário, terá que paralisar suas atividades a partir do final de abril. Não seria o caso de tentar equilibrar os aspectos administrativo e desportivo? "Nós tentamos. Mas os profissionais que dirigiram o clube deram azar. A gente contrata o maior craque do planeta e quando ele entra no Santa Cruz desaprende. Mas vamos conseguir montar um time com Fito Neves. Ele é melhor que os outros? Não, mas não é possível que o azar dure para sempre".
Ainda assim, o dirigente alerta aos poucos torcedores que ainda dão como provável a volta do Santa Cruz à Série B. "Ser da Série C para quem não faz parte do Clube dos 13 é diferente. Bahia, Vitória, Fluminense voltaram, mas é diferente. Ou o Santa Cruz parte para construir o Centro de Treinamentos, a sua fábrica de jogadores, para diminuir os erros nas contratações, ou a coisa não anda".
E a prova do que Edson Nogueira fala sobre contratações pode ser comprovada pela sua própria experiência. No início deste ano, ele anunciou uma parceria com a empresa do tetracampeão mundial e ex-jogador do Santa Cruz, Ricardo Rocha, como a salvação do futebol do clube. Bastou um turno para que nada menos que 15 jogadores (nem todos da empresa do ex-jogador) tivessem deixado o Arruda e a parceria fosse desfeita. Edinho justifica que essa era a única saída para o Santa Cruz poder participar do PE-08.
"Quem, em todo o mundo, rejeitaria uma parceria como essa? Pelo conhecimento, pelo homem, pelo tricolor que é Ricardo Rocha. Que vinha de uma parceria bem-sucedida com o CRB, no ano passado. Eu acreditei totalmente nele e ele deve ter acreditado em quem indicou os 15 jogadores que ele trouxe. Mas se os jogadores dele não tivessem vindo, não tinha campeonato. Ricardo não ganhou um copo d'água do Santa Cruz, que só gastou com passagens e hospedagem dos atletas. Ainda assim, temos cinco atletas trazidos por ele que podem fazer parte do grupo", avaliou Edinho.
Enérgico e falastrão, o presidente do Santa Cruz diz que não é de ficar de lamentações. Repetiu ao menos mais duas ou três vezes o mantra de que vai tirar o Santa Cruz da crise desportiva nos próximos nove meses. E que, para que isso ocorra, mantém a rotina de passar o dia inteiro dentro do clube. A única hora em que revelou uma mágoa desse período em que está à frente do Tricolor do Arruda, foi ao comentar o estigma de centralizador que passou a ostentar.
"Me sinto agredido com isso. Porque a minha vida inteira eu deleguei tarefas, em qualquer trabalho que tive. No Santa Cruz, eu dei espaço, e foram muitos espaços. Agora, chega muita gente com idéias mirabolantes. Um dia chegou uma pessoa dizendo que colocaria sete indústrias dentro do clube. Eu disse 'você está nomeado diretor das suas idéias'. Eu não preciso só de idéias, preciso de gente que as execute. Eu gasto R$ 14,6 mil por semana para abrir os clubes, sem contar os salários. E esta semana entraram cerca de R$ 300,00. Qual a empresa que sobrevive assim, com 20% do que entra bloqueados pela Justiça", indagou.
Esta noite, o torcedor do Santa Cruz vive mais um capítulo dessa verdadeira novela que já dura mais de dois anos. O time enfrenta o Porto, pela segunda rodada do "hexagonal da morte", a partir das 20h30, no Arruda. Busca a vitória para abrir vantagem para a zona de rebaixamento à segunda divisão estadual. O Tricolor está há oito jogos sem vencer pela competição.
Assinar:
Postagens (Atom)