quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Vídeo - Cabense 0 x 1 Santa Cruz














As imagens são da TV Jornal.

O gol de Cabense 0 x 1 Santa Cruz, pela 6ª rodada do Campeonato Pernambucano

Márcio Bittencourt elogia defesa e ressalta importância da vitória


Fonte: GloboEsporte.com

Mesmo reconhecendo que o Santa Cruz não teve boa atuação contra o Cabense, nessa quarta-feira, o técnico Márcio Bittencourt fez questãode ressaltar a importância da vitória por 1 a 0.

Com o resultado, o Coral chegou à quarta vitória consecutiva e já aparece como vice-líder isolado do Campeonato Pernambucano, atrás apenas do Sport, que venceu todas as suas seis partidas no Estadual.

O treinador tricolor elogiou muito o comportamento do setor defensivo do time. Pela primeira vez, o Santa jogou com três zagueiros e, na opinião do técnico, Thiago Matias, Sandro e Leandro Camilo não decepcionaram.

- Foi um jogo truncado e você não pode tirar os méritos do time adversário que foi aguerrido e não nos deixou jogar. A zaga se portou bem no 3-5-2 apesar de termos trabalhado muito pouco nesse esquema. Valeu o espírito de luta. Às vezes, você não joga uma partida excelente e vence. O importante é isso – ressaltou o Márcio Bittencourt, em entrevista ao site oficial do clube.

Da Redação do pe360graus.com

Atenções no Arruda se voltam para o Clássico das Emoções


Após a vitória sobre a Cabense, todo o elenco do Santa Cruz se reapresenta na tarde desta quinta-feira, no Arruda. As quatro vitórias consecutivas ficaram para trás e o foco a partir de agora será exclusivo no clássico do próximo domingo, contra o Náutico, nos Aflitos. A novidade no Tricolor pode ser o retorno do meia Leandro Gobatto, que cumpriu suspensão na última rodada.

Em segundo lugar na classificação, o Santa está a três pontos do líder Sport. Contra a Cabense, o técnico Márcio Bittencourt ficou satisfeito apenas com o resultado. A expectativa do é ver mais qualidade no Clássico das Emoções.

“Acho que faltou mais atenção no nosso posicionamento. Somente no final do jogo conseguimos tabelar, sair tocando a bola. Mas valeu o espírito de luta. Às vezes não se joga uma partida excelente e se vence”, analisou.

Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR

No sufoco, Santa Cruz vence mais uma


NO CABO // Mesmo jogando mal, Tricolor somou mais três pontos e assumiu a vice-liderança do Estadual

Quantos pontos vale uma vitória com o time jogando mal, pelo placar mínimo de 1 x 0 e conquistada com um gol contra? Essa é a pergunta que os tricolores devem fazer ao avaliar o triunfo sobre a Cabense ontem, no Cabo de Santo Agostinho. Na resposta ao questionamento, o torcedor vai encontrar motivo para continuar com esperança. Com os três pontos somados ontem, o Santa Cruz assumiu a vice-liderança do Estadual. Está três pontos atrás do líder Sport e na próxima rodada disputa o seu primeiro clássico do ano, contra o Náutico, nos Aflitos.

O ímpeto das duas equipes no início do jogo criou a expectativa de um duelo empolgante entre Santa Cruz e Cabense. Os times começaram marcando no campo ofensivo e apostando na velocidade pelas laterais. Mas correria sem qualidade é afobação e resulta em baixa produtividade. Resumindo: o primeiro tempo foi horrível, recheado de erros de passe e com apenas quatro lances dignos de registro, sendo apenas um deles realmente perigoso. A eles:

Logo no primeiro minuto, Adílson cruzou da esquerda. Márcio cabeceou desequilibrado para fora. O lance sequer assustou o goleiro Ibson. Aos 19, Ailton arriscou de longe, rasteiro. Fabinho Recife saiu da trajetória da bola, que passou ao lado da trave de André Zuba.

Oito minutos depois, Willian entrou na área e foi puxado pela camisa por Léo Gama. Caprichou na encenação, mas Wilson Souza não marcou penalidade. O último e mais empolgante momento do jogo aconteceu aos 36. Em cobrança de falta, Coringa obrigou o goleiro tricolor a realizar boa defesa. Foi só.

Difícil imaginar que no segundo tempo poderia ficar pior. Mas ficou. Não para o Santa Cruz, mas para a Cabense, em especial para o volante Léo Gama. No terceiro minuto da etapa, o jogador subiu junto com Marcelo Ramos com a intenção de afastar o cruzamento de Parral. Marcou contra. A vantagem de 1 x 0 foi a senha para o Santa Cruz abdicar completamente do ataque e armar a sua retranca. Ela veio na forma de três zagueiros e quatro volantes.

Em desvantagem no placar, a Cabense cresceu em afobaçãoe protagonizou os três lances "emocionantes" do restante do jogo. No primeiro, aos 24 minutos, Parral bloqueou o chute de Fábio Buda. A "pressão" aumentou com a proximidade do final da partida. Aos 39 minutos, Alexandre chutou para fora. A última ameaça à vitória coral aconteceu aos 44 minutos. Em cruzamento da direita, a zaga do Santa Cruz se atrapalhou e a bola sobrou para Buda tocar de cabeça. Bola facilmente defendida por André Zuba.

Cabense 0

Ibson; Márcio Silva, Evanílson e Alexandre; Damião (Cléber Pereira), Léo Gama, Márcio Machado (Léo Batista), Fabinho e Ailton; F. Recife (Fábio Buda) e Coringa.
Técnico: Rogério Zimermann

Santa Cruz 1

André Zuba; Thiago Matias, Sandro e Leandro Camilo; Parral, Bilica (Juca), Wagner, Willian (Anderson) e Adílson; Márcio e Marcelo Ramos (Húdson).
Técnico:
Márcio Bittencourt

Local: Estádio Gileno de Carli (Cabo de Santo Agostinho).
Árbitro: Wilson Souza.
Assistentes: Erich Bandeira e Alcides Lira.
Gol: Léo Gama (Y), contra.
Cartão amarelo: Bilica (SC).
Público: 4.302.

Santa Cruz já está na segunda colocação

Diego Nigro



Tricolor venceu a Cabense por 1x0 e está na cola do líder Sport
Corais têm pela frente, no domingo, o clássico contra o Náutico, nos Aflitos
GUSTAVO PAES

O Santa Cruz venceu a Cabense ontem, por 1x0, atuando no estádio Gileno de Carli, no Cabo de Santo Agostinho, e, agora, é o principal perseguidor do Sport na briga pelo título do primeiro turno do Campeonato Pernambucano. O Tricolor está isolado na segunda colocação do torneio, três pontos atrás do líder (18x15), enquanto o Azulão caiu para a quinta posição. A vitória veio em um jogo bastante truncado, e novamente a vontade superou a técnica. Na próxima rodada, domingo, o Mais Querido visita o rival Náutico, no tradicional Clássico das Emoções.

Comparando a disputa dentro de campo com uma luta de boxe, seria possível dizer que no primeiro tempo do jogo a vantagem foi da Cabense. Porém, seria uma vitória por pontos, com uma margem pequena de diferença. Sem nenhum golpe mais forte, nenhuma ameaça de nocaute, tudo parecia um eterno clinche no centro do gramado, com as duas equipes criando muito pouco. Pelo lado do Azulão, o destaque novamente foi o habilidoso Coringa, que tentava dar velocidade nas investidas da sua equipe.

O lance mais perigoso também saiu dos pés do jogador, que aos 35 minutos da etapa inicial, cobrou uma falta com muita força na perna canhota, mas o goleiro André Zuba estava atento, espalmando para escanteio. Com um meio-campo sem criatividade, o Tricolor não teve nenhuma grande oportunidade de gol. William, que sofreu atuando isolado na criação do meio-campo coral, ainda sofreu um penalti, mas o árbitro Wilson Souza deixou passar.

No intervalo, o técnico Márcio Bittencourt fez uma opção cautelosa, ao tirar William, único jogador com características de armação no meio-campo tricolor, para a entrada do primeiro volante Anderson. Mas antes que a alteração pudesse repercutir de forma positiva ou negativa para o time, o Santa Cruz conseguiu abrir o marcador. Aos três minutos, o lateral-direito Parral cruzou, Marcelo Ramos ameaçou, mas foi o zagueiro Léo Gama quem acabou cabeceando a bola, marcando contra.

Depois do gol marcado, pouco futebol. O Mais Querido criou um verdadeiro ferrolho, e a Cabense não tinha inspiração para furar a barreira. Bittencourt ainda conseguiu espaço para colocar mais um volante, dessa vez na vaga de Marcelo Ramos. No final, dois pequenos sustos para a torcida coral, com Fábio Buda, de cabeça, e Neto, chutando cruzado. Mas a competência na marcação garantiu os três pontos para o Tricolor.

Cabense 0

Ibson; Damião (Kléber Pereira), Alexandre, Léo Gama, Neto; Aílton, Márcio Machado (Léo Batista), Evanilson e Fabinho; Fabinho Recife (Fábio Buda) e Coringa
Técnico: Rogério Zimmermann

Santa Cruz 1

André Zuba; Leandro Camillo, Sandro e Thiago Matias; Parral, Bilica (Juca), Vágner, William (Anderson) e Adílson; Márcio e Marcelo Ramos (Húdson)
Técnico: Márcio Bittencourt

Local: Gileno de Carli (Cabo de Santo Agostinho)
Árbitro: Wilson Souza
Assistentes: Erich Bandeira e Alcides Lira
Gol: Léo Gama (contra, aos 3 minutos do 2°T)
Cartão amarelo: Bilica (Santa Cruz)
Público: 4.302
Renda: R$ 4.780
Preliminar: Cabense 0x8 Santa Cruz (Juniores).

Vitória apertada dá vice-liderança


Santa Cruz joga mal, porém o suficiente para bater a Cabense. Time festeja 4º triunfo seguido

Carlyle Paes Barreto
carlyle@jc.com.br


CABO DE SANTO AGOSTINHO – Mesmo sem apresentar um futebol técnico, o Santa Cruz fez o suficiente para bater a Cabense por 1x0, ontem à noite, no Estádio Gileno de Carli, conseguindo sua quarta vitória seguida no Campeonato Pernambucano. E com o resultado, o tricolor assume a vice-liderança isolada do primeiro turno, agora com 15 pontos, dois a mais que o Porto, terceiro colocado. O Sport lidera com 18.

Já o time do Cabo de Santo Agostinho, que perdeu com gol contra do volante Leo Gama, permanece com dez pontos, na quinta colocação.

Embora vindo de bons resultados, as duas equipes entraram em campo bem retrancadas. O Santa Cruz com três zagueiros e dois volantes. A Cabense com apenas um atacante. Resultado: jogo truncado, com muitos erros de passes e chutões.

Sem técnica apurada, o mérito dos dois times foi a marcação. Melhor para o tricolor, que esteve bem seguro neste fundamento, com os zagueiros Sandro, Tiago Matias e Leandro Camilo sem dar chances aos adversários, protegidos também pela voluntariedade de Bilica e Vágner.

Para se ter ideia da falta de criatividade dos times, houve apenas dois chutes a gol no primeiro tempo. E ambos da Cabense. Um com Aílton, que assustou André Zuba, aos 19 minutos. E outro numa bomba de Curinga, em cobrança de falta bem defendida pelo arqueiro coral.

Do lado tricolor, somente uma cabeçada por cima da trave, sem perigo, do atacante Márcio, que mais uma vez mostrou-se um guerreiro em campo. Mas sem poder ofensivo.

O Santa ainda teve um pênalti não marcado pelo árbitro Wilson Souza, quando Evanílson puxou William pela camisa, na entrada da área. Mas nem o meia reclamou.

Na segunda etapa, o técnico Márcio Bittencourt fechou mais ainda sua equipe, que já não tinha criatividade, tirando o meia William e colocando o volante Anderson. O Santa ficava com três zagueiros, quatro volantes e um dos atacantes que só fazia marcar. Mas aí a sorte apareceu. Num cruzamento de Parral, logo aos três minutos, Marcelo Ramos trombou com o meio-campista Leo Gama, que cabeceou para seu próprio gol: 1x0.

O artilheiro, no entanto, esteve apagado. Sem ser municiado pelo time excessivamente defensivo, não teve chances de marcar. Pior: não fez uma única finalização, bem diferente do jogo de domingo, quando marcou os três gols da vitória sobre o Ypiranga.

E com a vantagem, os corais se fecharam mais ainda e abriram mão dos contra-ataques, voltando a apostar nos chutões. A situação piorou quando Marcelo Ramos foi substituído por outro volante, Hudson. Tanto é que o segundo lance de perigo do time da capital só veio aos 42 minutos, numa jogada individual do lateral-esquerdo Adílson, que fez um bom primeiro tempo e uma segunda etapa regular.

Antes, a Cabense havia tido duas chances de empatar. Uma com Leo Batista chutando cruzado, para fora. E outra com Alexandre pegando rebote na entrada da área. Também para fora.

“Jogamos no limite. O jogo não pedia técnica. Pedia a vitória”, justificou o zagueiro Sandro, capitão da equipe. “Foi uma grande vitória”, exagerou Leandro Camilo.

O Santa Cruz volta a jogar domingo, no clássico contra o Náutico, nos Aflitos. A Cabense recebe o Central.