sexta-feira, 25 de julho de 2008

Santa Cruz joga por vitória para avançar

Bagé deve definir time nesta tarde com uma mudança


O técnico Bagé deve começar a definir, nesta sexta-feira à tarde, a equipe que enfrenta o Campinense neste domingo, às 16h, no Arruda. Com a obrigação de vencer para se classificar para a segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro, o treinador deve manter a base do time que jogou muito bem no empate em 0x0 com o Central, quarta-feira, no Luiz Lacerda, em Caruaru.

O único desfalque para a partida será o zagueiro Wecsley, que recebeu cartão vermelho contra a patativa e vai cumprir suspensao automática. Em compensação, o volante que vem sendo improvisado na zaga, Leandro Biton, está de volta após cumprir suspensão. Ele deve brigar pela vaga deixada na zaga com Stanley, que desde a chegada do técnico Bagé vem ficando em segundo plano no elenco coral.

O goleiro Glédson também está liberado para a decisão. O jogador tinha sofrido uma pancada no pé e chegou ao Arruda na quinta-feira reclamando de dores no local. O Departamento Médico coral trabalhou rápido e o atleta está confirmado para o confronto.

Arbitragem - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o trio de arbitragem para a partida entre Santa Cruz e Campinense. O árbitro será Antônio Hora Filho, de Sergipe. Os auxiliares serão os pernambucanos Elan Vieira e João Albert.

Da Redação do PERNAMBUCO.COM

Um retorna e outro cumpre suspensão contra o Campinense


O zagueiro Wescley recebeu o cartão vermelho no empate de quarta-feira com o Central, em Caruaru, e cumprirá a suspensão automática. O lance da expulsão aconteceu aos 39 minutos do primeiro tempo, quando uma bola longa foi lançada ao ataque centralino que iria chegar às mãos do goleiro Gledson. Ainda assim, o defensor puxou o atacante Cláudio pela camisa na entrada da área e recebeu o amarelo, sendo expulso em seguida.

Em compensação, Leandro cumpriu a suspensão automática nessa quarta-feira e já pode retornar ao time. Mesmo sendo volante, o prata da casa vinha sendo o titular na zaga ao lado de Gonçalves até a chegada de Bagé. Com o novo treinador, Wescley assumiu a titularidade. Assim, é provável que Leandro substitua Wescley no domingo, quando o Santa recebe o Campinense, pela sexta rodada do Grupo 5. O jogador, entretanto, deve ser precavido, pois ele está pendurado com dois cartões amarelos.

Até o momento, Wescley e Leandro foram os únicos jogadores expulsos do Santa Cruz no campeonato. Coincidentemente, nas duas últimas partidas.

Eles e o restante do elenco retornam aos trabalhos nesta sexta-feira, à tarde, no Arruda. Existe a possibilidade de mudança do local de treino dependendo do clima.

Da Assessoria de Imprensa

Presidente do Campinense provoca o Santa e diz que vai ganhar no Arruda


Times se enfrentaram na primeira rodada da Terceira divisão e a equipe de Campina Grande triunfou em jogo tumultuado

PE360GRAUS
Recife


O presidente do Campinense, Saulo Miná, disse que seu time vai ganhar do Santa Cruz, no jogo deste domingo, no Arruda. O anúncio é uma resposta a uma possível rusga existente entre a Raposa do Nordeste e a Cobra Coral, após a confusão armada pela torcida Tricolor, no primeiro jogo de ambos os times, em Campina Grande, pela Série C (assista ao vídeo).

O comandante Tricolor, Ronaldo Bagé, comentou os erros do Santa durante a partida contra o Central.

- Prejudicou. Foi uma tremenda de uma bobeira que não pode se repetir - diz sobre o cartão vermelho que Wescley levou logo no primeiro tempo.

- Temos uma vantagem boa. O Campinense é um bom time. Será um jogo bom, diante da nossa torcida, que com certeza vai lotar o Arruda. Precisamos fazer algum sacrifício. Esse grupo sabe muito bem o quer - completa.

Santa sem moleza contra Campinense


Em teoria, enfrentar um time já classificado pode facilitar a tarefa de uma equipe que ainda busca uma das duas vagas do Grupo 5 à segunda fase da Série C. No caso do Santa Cruz, as circunstâncias não são essas. Embora esteja garantido, o Campinense-PB tem interesse de vencer os corais no domingo, no Arruda, pela rodada final da primeira fase. Por um lado, porque os dois melhores da chave voltam a se encontrar na etapa seguinte. Por outro, porque os ânimos entre paraibanos e pernambucanos se acirraram após a invasão tricolor a Campina Grande, na estréia.

O Campinense estuda se hospedar na Região Metropolitana do Recife já amanhã. “Imagina se o Santa estivesse na nossa situação? Viria para tentar vencer. Não tem esse negócio de já estarmos classificados. O Campinense vai ao Arruda para buscar uma vitória”, declarou o presidente da Raposa, Saulo Miná.

Além de tentar eliminar um adversário de peso para a próxima fase, os paraibanos precisam pelo menos de um empate para garantir a primeira colocação. Desta forma, levariam a vantagem de decidir o próximo quadrangular em casa. Para terminar na frente, o tricolor tem de bater o rubro-negro paraibano por três gols de diferença.

Logo após o empate por 0x0 contra o Central, o capitão do Santa, Alexandre, falou em tom de brincadeira sobre as condições nas quais chega o Campinense para a rodada final. “Como os caras já estão classificados, era bom que colocassem alguns reservas, que dessem uma mesclada”, brincou.

No momento, o Campinense tem dez pontos, o Santa Cruz está com sete, o Central tem seis, enquanto o Potiguar de Mossoró-RN não saiu dos quatro. Somente os paraibanos estão classificados. Os outros três ainda estão na luta.

Quanto aos tumultos envolvendo torcedores tricolores e rubro-negros na estréia, o presidente do clube paraibano optou pela diplomacia. “Não é um problema de diretoria, nem acontece somente com Santa Cruz e Campinense. Vemos isso com Palmeiras, Corinthians, Flamengo e Vasco. O futebol, às vezes, cria esse clima, e nem sempre as diretorias têm poder para controlar as torcidas. Temos um relacionamento excelente. Somos adversários exclusivamente dentro do campo.”

Concentração total


Precisando de uma vitória para se classificar, Santa não perde foco no Campinense

Tricolores em ritmo de concentração total. Depois de segurar o empate por 0 x 0 contra o Central, na quarta-feira, o corais ajustam agora os últimos detalhes para o confronto contra o Campinense, no Arruda, no próximo domingo, válido pela última rodada da primeira fase da Série C. O Santa Cruz precisa de uma simples vitória para avançar para a próxima etapa. Apesar de o adversário já estar classificado, o técnico coral Bagé quer que o grupo mantenha o foco no duelo. Tanto que o time treinará hoje em dois expedientes e logo depois começará a concentração para a primeira 'final'.

O capitão do time, Alexandre Oliveira, concordou com o "regime fechado" adotado por Bagé, principalmente porque o Campinense deverá vir decidido a eliminar o Santa Cruz, para evitar mais dois jogos na próxima fase (já que os dois clássificados do grupo 5 se juntarão a Salgueiro e Icasa na seqüência da Terceirona). "O Campinense quer nos eliminar sim, pois teria muita repercussão em fazer isso diante de nossa torcida. Vamos jogar com amesma aplicação que tivemos contra o Central. É como acontece no acesso. Não interessa se você é o 1º ou o 4º lugar. O que vale a subir para a Série B", disse.

Um desfalque certo para o jogo é o zagueiro Wescley, que foi expulso no primeiro tempo contra a Patativa. O volante Leandro Biton poderá atuar improvisado na zaga, ou então entrará Stanley. Outra novidade poderá ser, enfim, a estréia do cabeça-de-área Marcos Mendes, que estava cotado para estrear anteontem, mas ele não teve o nome divulgado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol.

Ainda em relação ao polêmico pênalti perdido pelo ex-tricolor Marco Antônio, no Lacerdão, Alexandre Oliveira disse que 'provocou' o atacante centralino antes da cobrança. "Apelei para o lado sentimental. Naturalmente queria que ele perdesse, mas em nenhum momento pedi isso", brincou o volante, que chegou a citar que o Santa tem 600 funcionários e que preciava muito da classificação.

Arbitragem - A CBF divulgou ontem a escala de arbitragem para a última rodada da Série C do Brasileiro. O jogo do Tricolor contra a Raposa de Campina Grande, marcado para as 16h de domingo, será dirigido pelo sergipano Antônio Hora Filho, que será auxiliado pelos pernambucanos Elan Vieira de Souza e João Marcelo Leite.

Ingressos

A venda dos 9 mil bilhetes começa hoje.

Arquibancada R$ 20
Sócio, idoso e estudante R$ 10
Criança R$ 5

Obs. A troca dos 15 mil ingressos do programa Todos com a Nota será feita hoje, entre 13h às 17h.

Centralinos estão indignados

Diego Nigro/Arquivo Folha



Caruaruenses ficaram revoltados com a declaração do tricolor Alexandre Oliveira
Jogador disse que suas declarações sobre Marco Antônio foram distorcidas
RICARDO PERRIER e GUSTAVO LUCCHESI

O clima de tristeza que tomou conta do Central, um dia após o empate com sabor de derrota diante do Santa Cruz, só não foi maior do que a indignação da comissão técnica e diretoria alvinegra com as declarações do volante e capitão tricolor, Alexandre Oliveira, sobre a conversa com Marco Antônio, momentos antes dele desperdiçar a penalidade que poderia ter assegurado a vitória da Patativa. Por sua vez, o atacante alvinegro, apesar de ter comparecido ao estádio Lacerdão, no início da tarde de ontem, acabou sendo liberado pelo treinador Marcelo Villar, devendo retornar nesta manhã para o treino final antes da viagem até Mossoró/RN, onde o time enfrenta o Potiguar, domingo.

Ao término do treino dos atletas que não atuaram diante do santa Cruz, o treinador disse que praticamente não teve tempo de conversar com Marco Antônio, porém revelou ter encontrado o atleta cabisbaixo e muito sentido ao descer para o vestiário ao término da partida.

Quanto ao teor das declarações feitas pelo capitão do Santa Cruz, revelou ter tomado conhecimento através da Imprensa, reprovando a atitude do atleta tricolor. “Achei uma coisa absurda o que ele fez, porque esse tipo de coisa dentro de campo acontece a todo momento. Agora tornar público uma situação como essa, principalmente com um profissional como Marco Antônio, que a gente conhece a fundo, é uma situação reprovável”, avaliou, assegurando ter total confiança no caráter do jogador.

Sobre as reclamações da torcida, pelo fato de o atacante ter sido escolhido para a cobrança da penalidade, Villar lembrou que os batedores oficiais, Williams e Leonardo, não estavam em campo.

Do outro lado da história, o volante e capitão tricolor, Alexandre Oliveira, mostrou-se bastante sentido com a proporção que as declarações tomaram. Segundo o atleta, a sua intenção não era prejudicar ninguém. Ele questionou também a forma como suas palavras foram editadas pelas emissoras de televisão. “Eu não estou nem tão preocupado comigo, mas sim com o Marco, que deve estar bastante abalado. Ele é um cara de caráter, um grande profissional e sofreu com uma fatalidade do futebol, apenas isso. Não teve nada de acordo, apenas catimbei, dizendo para ele olhar para a torcida e se desconcentrar. Todo jogador faz isso. Agora, fiquei bastante chateado com a forma que minhas declarações foram colocadas, como se tivesse havido algum acordo para que ele perdesse o pênalti”, disse Alexandre.

Em relação à partida decisiva de domingo, diante do Campinense, no Arruda, o Tricolor não poderá contar com o zagueiro Wequisley, expulso diante da Patativa. Seu provável substituto é o volante Leandro Biton, que retorna de suspensão.

ARBITRAGEM

A CBF divulgou ontem o trio de arbitragem que irá comandar a partida do Mais Querido, domingo. O juiz sorteado foi o sergipano Antônio Hora Filho. Os seus assistentes serão os pernambucanos Élan Vieira e João Albert.

Nada de corpo mole no Campinense

Léo Lisbôa

Para quem achava que a classificação antecipada do Campinense para a segunda fase da Série C poderia tirar o foco do time paraibano do jogo de domingo, contra o Santa Cruz, no Arruda, enganou-se. De olho na primeira colocação da chave, o técnico Freitas Nascimento não deve poupar ninguém, escalando a Raposa com o que tem de melhor a sua disposição.
Com três pontos de vantagem sobre o Santinha, segundo colocado, o Campinense ainda pode perder a liderança do Grupo 5 para o adversário. Caso sejam derrotados por três gols de diferença, os paraibanos repassariam a liderança para o Tricolor do Arruda. “Respeitamos o Santa Cruz, mas se deixarmos de ser o primeiro colocado, na próxima etapa perderíamos a chance de decidir dentro de casa”, disse o presidente da Raposa, Saulo Minah. O dirigente citou como exemplo esta fase, pois se não tivessem conquistado a classificação antecipadamente, eles estariam decidindo uma vaga, domingo, no Arruda.

Quando questionado sobre os incidentes que aconteceram em Campina Grande, na estréia das equipes na Série C, quando os torcedores das duas equipes se enfrentaram, o presidente do Campinense se mostrou tranqüilo. “Aquilo foi um caso à parte, entre as torcidas organizadas. Confio na polícia, acredito que nada aconteça” afirmou. Mesmo classificado, Saulo Minah tem consciência que o jogo não será fácil. “Estamos preparados para as adversidades”.