sexta-feira, 25 de julho de 2008
Santa sem moleza contra Campinense
Em teoria, enfrentar um time já classificado pode facilitar a tarefa de uma equipe que ainda busca uma das duas vagas do Grupo 5 à segunda fase da Série C. No caso do Santa Cruz, as circunstâncias não são essas. Embora esteja garantido, o Campinense-PB tem interesse de vencer os corais no domingo, no Arruda, pela rodada final da primeira fase. Por um lado, porque os dois melhores da chave voltam a se encontrar na etapa seguinte. Por outro, porque os ânimos entre paraibanos e pernambucanos se acirraram após a invasão tricolor a Campina Grande, na estréia.
O Campinense estuda se hospedar na Região Metropolitana do Recife já amanhã. “Imagina se o Santa estivesse na nossa situação? Viria para tentar vencer. Não tem esse negócio de já estarmos classificados. O Campinense vai ao Arruda para buscar uma vitória”, declarou o presidente da Raposa, Saulo Miná.
Além de tentar eliminar um adversário de peso para a próxima fase, os paraibanos precisam pelo menos de um empate para garantir a primeira colocação. Desta forma, levariam a vantagem de decidir o próximo quadrangular em casa. Para terminar na frente, o tricolor tem de bater o rubro-negro paraibano por três gols de diferença.
Logo após o empate por 0x0 contra o Central, o capitão do Santa, Alexandre, falou em tom de brincadeira sobre as condições nas quais chega o Campinense para a rodada final. “Como os caras já estão classificados, era bom que colocassem alguns reservas, que dessem uma mesclada”, brincou.
No momento, o Campinense tem dez pontos, o Santa Cruz está com sete, o Central tem seis, enquanto o Potiguar de Mossoró-RN não saiu dos quatro. Somente os paraibanos estão classificados. Os outros três ainda estão na luta.
Quanto aos tumultos envolvendo torcedores tricolores e rubro-negros na estréia, o presidente do clube paraibano optou pela diplomacia. “Não é um problema de diretoria, nem acontece somente com Santa Cruz e Campinense. Vemos isso com Palmeiras, Corinthians, Flamengo e Vasco. O futebol, às vezes, cria esse clima, e nem sempre as diretorias têm poder para controlar as torcidas. Temos um relacionamento excelente. Somos adversários exclusivamente dentro do campo.”
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