Quatro atletas do Santa Cruz cumpriram suspensão e podem retornar ao time titular no jogo da próxima quarta-feira (16), contra o Petrolina, no Sertão. Outro reforço é o técnico Fito neves, que cumpriu suspensão de 30 dias e retorna ao banco de reservas.
Entre os quatro jogadores que estão de volta, três atuam normalmente entre os titulares. O lateral Chiquinho e o atacante Thiago Capixaba haviam levado o terceiro amarelo. O volante Leandro tinha sido expulso, e ainda aguarda julgamento. O lateral Alexandre também retorna ao grupo.
Já o goleiro Jean, que deixou o campo chorando após a vitória contra o Vera Cruz, no domingo (13), e chegou a anunciar a aposentadoria imediata, voltou atrás na decisão e confirmou que joga pelo menos mais duas partidas pelo Santa.
"Vou jogar esses dois últimos jogos do Santa no Estadual como se fossem os meu últimos, mas ainda pensarei sobre esta decisão. Tenho que conversar com o presidente sobre o assunto e analisar o momento", avaliou o goleiro, nesta segunda-feira (14).
"Quero ajudar esse time da forma como eu puder. De todos os clubes que passei nunca tive tanto apoio e carinho. Os meninos da base me respeitam bastante e me dão força. Quando tomei aquela decisão não foi por causa do Santa, nem por causa da torcida, foi porque estava sem confiança mesmo", continuou.
Ele também apontou a distância da família como razão para ter agido com a emoção no instante do jogo, em que cometeu algumas falhas.
Da Redação do pe360graus.com
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Santa pula para terceiro
Tricolor fez 4 x 2 no Vera Cruz, segue líder do quadrangular da morte e ultrapassa o Central na classificação geral
Aline Moura
Da equipe do Diario
Seis partidas, quatro vitórias e dois empates. Ao vencer o time do Vera Cruz por 4 x 2, ontem, o Santa Cruz pulou para o almejado terceiro lugar do Campeonato Pernambucano, com 30 pontos, dois acima do Central. Poderia ter sido assim desde o princípio, se dependesse do apoio da torcida tricolor. Mas se o tempo de conquistar o título de 2008 passou, a nova juventude do time coral - aliada aos jogadores mais experientes - manteve a seqüência de bons resultados e deixou a torcida mais animada em relação à difícil Série C que se aproxima. O jogo foi um misto entre o passado e o presente. Três dois quatro gols saíram dos pés de atletas experientes, mas foram criados pelos mais jovens. Ao todo, foram dois gols do meia Rosembrick, um do zagueiro Marcelo Heleno e outro do atacante Thomas Anderson.
Durante a partida, o Santa manteve os passos que podem selar a paz com a sua torcida. Os tricolores que saíram de casa para ver o jogo, mesmo sem o time ter chances de vencer o campeonato,não se arrependeram. O time não desperdiçou os três gols de pênaltis marcados pelo árbitro Nielson Nogueira, no primeiro tempo, e fez mais um de bola rolando, no segundo. O veterano Rosembrick reviveu tempos áureos de 2005, ao fazer os dois primeiros gols de pênalti e ser ovacionado pelos tricolores, enquanto os mais jovens deram um show à parte, a exemplo de Gilberto, Bruno e Thomás Anderson.
Desde o início, o tricolor entrou veloz em campo, com vontade de ganhar. Marcelo Heleno foi um destaques da partida e fez o terceiro gol de pênalti, aos 47 minutos do primeiro tempo. Também foi dos pés dele que saíram a primeira jogada perigosa do Santa, ainda no primeiro minuto do primeiro tempo, num chutão que passou raspando à trave. O jogador marcou muitas faltas, recebeu o terceiro cartão amarelo e não joga contra o Petrolina, na próxima quarta-feira. Porém teve mais acertos do que erros. Em meio a uma torcida que gritava o nome de Rosembrick, ele sentiu segurança para pedir a bola e marcar o desempate já nos descontos. Já os gols e as melhores oportunidades do Vera Cruz saíram de erros criados pelo descuido da defesa. No primeiro tempo, houve muitas jogadas duras e cinco cartões amarelos. O time coral ainda fez faltas que permitiram jogadas ensaiadas do adversário, mas por sorte não tiveram perigo. O segundo tempo iniciou morno para os dois lados. A equipe de Vitória de Santo Antão tentou reagir, mas perdeu gols em três oportunidades.
Santa Cruz 4
Jean; William, Marcelo Heleno, Memo; Rafael Mineiro (Paulo Vitor), Bruno, Alexandre Oliveira, Rosembrick, Max (George); Thomas Anderson (Thiago Henrique) e Gilberto.
Técnico: Fito Neves.
Vera Cruz 2 Delone; Eliel (Juninho), Joécio, Alexandre; Tonhão, Washington, Caio (Careca), Ailton, Jaílton; Ricardo Ney Paraíba.
Técnico: Adelmo Soares.
Local: Estádio do Arruda. Árbitro: Nielson Nogueira. Assistentes: Ubirajara Ferraz e José Roberto Oliveira. Cartões amarelos: Marcelo Heleno, Bruno, Thomas Anderson, Gilberto (Santa Cruz); Joécio, Alexandre, Tonhão e Ricardo (Vera Cruz). Público: 11.010. Renda: 5.335.
Minuto a minuto
1º TEMPO
18 min - William faz lançamento para Rafael, que sofre um pênalti de Tonhão. Rosembrick cobra com categoria e marca.
20 min - A torcida do Santa ainda comemorava o gol, quando o Vera Cruz empata. Caio cobra falta e Joécio marca de cabeça.
23 min - Depois de fazer o gol de empate, Joécio faz pênalti em cima de Gilberto. Rosembrick vai novamente, chuta no meio e faz o segundo gol do Santa.
44 min - Jailton cruza para Aílton, ele aproveita a falha da zaga e faz gol de empate do Vera Cruz.
46 min - Gilberto é derrubado pelo zagueiro Tonhão. O zagueiro Marcelo Heleno pede para bater o pênalti, mesmo depois de a torcida gritar o nome de Rosembrick. Ele acerta a mira e faz o terceiro do desempate.
2º TEMPO
15 min - Thomas Anderson faz uma bela jogada com o lateral Rafael Mineiro e faz o quarto gol do Santa. Foi o melhor momento do 2
"Tô parando"
Mal escalado por Fito, Jean é vaiado e anuncia aposentadoria após a partida
Com altos e baixos durante o jogo, o goleiro Jean, do Santa Cruz, deixou o estádio do Arruda em lágrimas, no final do segundo tempo. Podia ser de alegria, diante da vitória do tricolor, time que o recebeu este ano, quando o campeonato já estava em andamento. Mas não foi. Em poucas palavras, em meio a soluços, o atleta avisou: "Tô parando. Não agüento mais isso", afirmou, sem dar maiores explicações.
A tristeza de Jean teve seus bastidores, mas a gota d'água aconteceu com as variações de humor da torcida coral ao longo da partida. Como o tempo chuvoso no Arruda, ele saiu de campo fechado, durante o intervalo do primeiro tempo. Levou vaias dos torcedores e teve o desempenho criticado por não ter saído em várias bolas altas lançadas na área.
O goleiro escalado para jogar em cima da hora, no lugar do titular Jaílson, pode ser mais uma perda do time, num campeonato que os tricolores gostariam de esquecer. Ele foi escolhido sem estar na sua melhor forma física, segundo admitiu o próprio Fito Neves, no sábado passado. Jean terminou sendo escalado para a partida justamente num jogo nervoso, que valia o terceiro lugar do certame e mexia com os brios de uma torcida cansada de decepções.
Sem querer, a escolha de Fito pesou nos ombros de Jean, que tem 35 anos e é o jogador mais velho do elenco, no qual a média de idade é de 22 anos. Ele estava inconsolável. Os afagos que recebeu da torcida no segundo tempo - ao defender várias bolas chutadas pelo Vera Cruz e ser chamado de "paredão" - foram tardios. "Eu já passei por isso também. Vamos apoiá-lo bastante neste momento. Chega uma certa idade em que a gente pensa em deixar o campo, mas a gente tem que perseverar. A gente sabe a situação do clube e cabe a nós trabalharmos para sair dela", afirmou o zagueiro Marcelo Heleno.
Aline Moura
Da equipe do Diario
Seis partidas, quatro vitórias e dois empates. Ao vencer o time do Vera Cruz por 4 x 2, ontem, o Santa Cruz pulou para o almejado terceiro lugar do Campeonato Pernambucano, com 30 pontos, dois acima do Central. Poderia ter sido assim desde o princípio, se dependesse do apoio da torcida tricolor. Mas se o tempo de conquistar o título de 2008 passou, a nova juventude do time coral - aliada aos jogadores mais experientes - manteve a seqüência de bons resultados e deixou a torcida mais animada em relação à difícil Série C que se aproxima. O jogo foi um misto entre o passado e o presente. Três dois quatro gols saíram dos pés de atletas experientes, mas foram criados pelos mais jovens. Ao todo, foram dois gols do meia Rosembrick, um do zagueiro Marcelo Heleno e outro do atacante Thomas Anderson.
Durante a partida, o Santa manteve os passos que podem selar a paz com a sua torcida. Os tricolores que saíram de casa para ver o jogo, mesmo sem o time ter chances de vencer o campeonato,não se arrependeram. O time não desperdiçou os três gols de pênaltis marcados pelo árbitro Nielson Nogueira, no primeiro tempo, e fez mais um de bola rolando, no segundo. O veterano Rosembrick reviveu tempos áureos de 2005, ao fazer os dois primeiros gols de pênalti e ser ovacionado pelos tricolores, enquanto os mais jovens deram um show à parte, a exemplo de Gilberto, Bruno e Thomás Anderson.
Desde o início, o tricolor entrou veloz em campo, com vontade de ganhar. Marcelo Heleno foi um destaques da partida e fez o terceiro gol de pênalti, aos 47 minutos do primeiro tempo. Também foi dos pés dele que saíram a primeira jogada perigosa do Santa, ainda no primeiro minuto do primeiro tempo, num chutão que passou raspando à trave. O jogador marcou muitas faltas, recebeu o terceiro cartão amarelo e não joga contra o Petrolina, na próxima quarta-feira. Porém teve mais acertos do que erros. Em meio a uma torcida que gritava o nome de Rosembrick, ele sentiu segurança para pedir a bola e marcar o desempate já nos descontos. Já os gols e as melhores oportunidades do Vera Cruz saíram de erros criados pelo descuido da defesa. No primeiro tempo, houve muitas jogadas duras e cinco cartões amarelos. O time coral ainda fez faltas que permitiram jogadas ensaiadas do adversário, mas por sorte não tiveram perigo. O segundo tempo iniciou morno para os dois lados. A equipe de Vitória de Santo Antão tentou reagir, mas perdeu gols em três oportunidades.
Santa Cruz 4
Jean; William, Marcelo Heleno, Memo; Rafael Mineiro (Paulo Vitor), Bruno, Alexandre Oliveira, Rosembrick, Max (George); Thomas Anderson (Thiago Henrique) e Gilberto.
Técnico: Fito Neves.
Vera Cruz 2 Delone; Eliel (Juninho), Joécio, Alexandre; Tonhão, Washington, Caio (Careca), Ailton, Jaílton; Ricardo Ney Paraíba.
Técnico: Adelmo Soares.
Local: Estádio do Arruda. Árbitro: Nielson Nogueira. Assistentes: Ubirajara Ferraz e José Roberto Oliveira. Cartões amarelos: Marcelo Heleno, Bruno, Thomas Anderson, Gilberto (Santa Cruz); Joécio, Alexandre, Tonhão e Ricardo (Vera Cruz). Público: 11.010. Renda: 5.335.
Minuto a minuto
1º TEMPO
18 min - William faz lançamento para Rafael, que sofre um pênalti de Tonhão. Rosembrick cobra com categoria e marca.
20 min - A torcida do Santa ainda comemorava o gol, quando o Vera Cruz empata. Caio cobra falta e Joécio marca de cabeça.
23 min - Depois de fazer o gol de empate, Joécio faz pênalti em cima de Gilberto. Rosembrick vai novamente, chuta no meio e faz o segundo gol do Santa.
44 min - Jailton cruza para Aílton, ele aproveita a falha da zaga e faz gol de empate do Vera Cruz.
46 min - Gilberto é derrubado pelo zagueiro Tonhão. O zagueiro Marcelo Heleno pede para bater o pênalti, mesmo depois de a torcida gritar o nome de Rosembrick. Ele acerta a mira e faz o terceiro do desempate.
2º TEMPO
15 min - Thomas Anderson faz uma bela jogada com o lateral Rafael Mineiro e faz o quarto gol do Santa. Foi o melhor momento do 2
"Tô parando"
Mal escalado por Fito, Jean é vaiado e anuncia aposentadoria após a partida
Com altos e baixos durante o jogo, o goleiro Jean, do Santa Cruz, deixou o estádio do Arruda em lágrimas, no final do segundo tempo. Podia ser de alegria, diante da vitória do tricolor, time que o recebeu este ano, quando o campeonato já estava em andamento. Mas não foi. Em poucas palavras, em meio a soluços, o atleta avisou: "Tô parando. Não agüento mais isso", afirmou, sem dar maiores explicações.
A tristeza de Jean teve seus bastidores, mas a gota d'água aconteceu com as variações de humor da torcida coral ao longo da partida. Como o tempo chuvoso no Arruda, ele saiu de campo fechado, durante o intervalo do primeiro tempo. Levou vaias dos torcedores e teve o desempenho criticado por não ter saído em várias bolas altas lançadas na área.
O goleiro escalado para jogar em cima da hora, no lugar do titular Jaílson, pode ser mais uma perda do time, num campeonato que os tricolores gostariam de esquecer. Ele foi escolhido sem estar na sua melhor forma física, segundo admitiu o próprio Fito Neves, no sábado passado. Jean terminou sendo escalado para a partida justamente num jogo nervoso, que valia o terceiro lugar do certame e mexia com os brios de uma torcida cansada de decepções.
Sem querer, a escolha de Fito pesou nos ombros de Jean, que tem 35 anos e é o jogador mais velho do elenco, no qual a média de idade é de 22 anos. Ele estava inconsolável. Os afagos que recebeu da torcida no segundo tempo - ao defender várias bolas chutadas pelo Vera Cruz e ser chamado de "paredão" - foram tardios. "Eu já passei por isso também. Vamos apoiá-lo bastante neste momento. Chega uma certa idade em que a gente pensa em deixar o campo, mas a gente tem que perseverar. A gente sabe a situação do clube e cabe a nós trabalharmos para sair dela", afirmou o zagueiro Marcelo Heleno.
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Santa Cruz vence outra e confirma boa fase
Robert Fabisak | Tricolor faz 4x2 no Vera Cruz e chega ao sexto jogo sem derrota |
De volta à equipe, meia Rosembrik marcou dois gols, ambos batendo pênalti, ajudando no triunfo coral | |
Alexandre Barbosa | |
A sorte do Santa Cruz parece mesmo ter virado. Após chegar a amargar a sua pior seqüência de resultados em campeonatos pernambucanos, o Tricolor deu a volta por cima e, com uma vitória, ontem, sobre o Vera Cruz, por 4x2, no Arruda, alcançou a marca de seis jogos sem derrota neste Estadual, a melhor desde o início do ano. Agora, com 30 pontos, a equipe coral lidera o Hexagonal da Morte, bem à frente do segundo colocado, o Petrolina, com 25, além de ter tomado do Central a terceira posição na classificação geral.
Quem olhava a escalação do Santa Cruz antes do início do jogo via um time cheio de remendos, com o lateral-direito William e o volante Memo improvisados na zaga. Tudo não passava, porém, de uma estratégia do técnico Fito Neves, que armou um revezamento na ala direita entre William e Rafael Mineiro. Quando um atacava, o outro protegia a defesa.
A estratégia foi acertada, visto que a marcação no lado esquerdo do Vera Cruz era frágil. Com isso, o lado direito de ataque era a principal via utilizada pelos corais. Tanto que foi justamente em uma jogada por ali que saiu o primeiro gol. Aos 17 minutos, William lançou Rafael Mineiro, que invadiu a área e acabou derrubado: pênalti marcado pelo árbitro Nielson Nogueira que Rosembrik bateu e marcou.
Não deu tempo, no entanto, nem da torcida coral comemorar. No lance seguinte, aos 20, o Vera Cruz teve uma falta pela esquerda para cobrar. A bola foi cruzada e Caio, de cabeça, fez 1x1. Agora quem não teve tempo de festejar foram os torcedores do Galo. Dois minutos depois, em jogada despretensiosa, Gilberto caiu dentro da área e o juiz marcou pênalti. Rosembrik, novamente, foi lá e fez.
Após o gol coral, a partida seguiu equilibrada. Até que, aos 44, Jailton fez bela jogada pela direita e cruzou para Aílton, livre, fechar pelo lado esquerdo batendo de primeira: 2x2. Parecia marcação, mas um minuto depois, Gilberto caiu de novo na área. Mais um pênalti para os tricolores. Dessa vez quem bateu foi Marcelo Heleno, colocando o Santa na ponta novamente.
Embora mais movimentado em termos de oportunidades criadas de ambos os lados, o segundo tempo teve apenas um gol. E foi do Tricolor. Aos 15, Rafael Mineiro fez uma ótima jogada pela direita e cruzou para Thomas Anderson, bem posicionado dentro da área, dar número finais ao jogo.
Ficha Técnica
Santa Cruz 4
Jean; Memo, Marcelo Heleno e William; Rafael Mineiro (Paulo Victor), Bruno, Alexandre Oliveira, Rosembrick e Max (George); Thomas Anderson (Tiago Henrique) e Gilberto.
Técnico: Adilson Davi (interino)
Vera Cruz 2
Delone; Eliel (Juninho), Joécio, Alexandre e Tonhão; Washington, Caio (Careca), Aílton e Jaílton; Ricardo e Ney Paraíba.
Técnico: Adelmo Soares
Local: Arruda
Árbitro: Nielson Nogueira Dias
Assistentes: Ubirajara Ferraz e Roberto José Oliveira
Gols: Rosembrik (aos 17 e aos23 minutos do 1°T), Caio (aos 20 minutos do 1°T), Ailton (aos 44 minutos do 1°T), Marcelo Heleno (aos 47 minutos do 1°T) e Thomas Anderson (aos 15 minutos do 2°T)
Cartões amarelos: Marcelo Heleno, Bruno, Thomas Anderson, Gilberto (SC), Joécio, Alexandre, Tonhão e Ricardo (VC)
Público: 11.010
Renda: R$ 5.335,00
Goleiro Jean pode estar “pendurando as luvas”
No intervalo, vaias e xingamentos vindos das arquibancada. Ao fim do jogo, com a vitória, gritos de “paredão!”. A partida de ontem entre Santa Cruz e Vera Cruz foi cheia de emoções para o goleiro Jean. Mas não apenas pelas reações da torcida coral à sua atuação, algo até normal e compreensível. É que o jogo de ontem pode ter sido o último da carreira do arqueiro, de 35 anos.
Pelo menos foi o que deixou a entender o jogador ao final do encontro. Bastante emocionado, chorando copiosamente, o goleiro disse, logo após o apito final da partida, que estaria “pendurando as luvas”. “Não dá mais. Não consigo mais. Estou parando”, afirmou Jean, a uma rádio local. É bom lembrar que o goleiro passou a maior parte do ano passado parado, após uma cirurgia no joelho e fazia apenas a sua terceira partida com a camisa coral.
Solicitado pela imprensa para comparecer à entrevista coletiva após o jogo, Jean disse, através da assessoria de imprensa do clube, que só falaria hoje, na reapresentação do time pela manhã. Se o goleiro não falou, seus companheiros comentaram o assunto. “Às vezes não é nem a parte física, mas também a rotina de jogador, que acaba cansando. Mas ele sabe o que fazer e com certeza amanhã (hoje) fala sobre isso”, afirmou o volante Alexandre Oliveira.
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Santa ganha e chega à terceira colocação geral
Equipe bate Vera Cruz por 4x2 e está invicta há seis rodadas no Estadual, sua melhor marca no ano
Marcelo Sá Barreto
mhenrique@jc.com.br
Líder do hexagonal da morte com 30 pontos e terceiro colocado geral, o Santa Cruz fez mais uma vítima, ontem à tarde, ao bater o Vera Cruz, por 4x2, no Arruda. Com o triunfo, os tricolores superam a sua melhor marca na temporada, chegando a seis resultados positivos (quatro vitórias e dois empates). Esse foi o terceiro triunfo seguido. Além de ratificar bons números da equipe coral, o encontro se distinguiu pela marcação de três pênaltis para o time da casa, dois deles discutíveis – Rosembrik (2) e Marcelo Heleno marcaram. Com a bola rolando, Thomas Anderson fez o quarto. Pelo lado do adversário, descontaram Caio e Aílton.
Tão logo o árbitro Nielson Nogueira deu início à partida, os tricolores partiram para cima, compondo um lance rápido, envolvendo praticamente todo o seu ataque. Chegou na área do Vera Cruz e, por pouco, Thomas Anderson não abriu o placar. O começo avassalador causou boa impressão. A seguir, no entanto, veio a ressaca, com o tricolor expondo antigos defeitos. Exagero nos passes errados, mal distribuído e sem criatividade – seu principal articulador, Rosembrik, pouco comparecia na criação.
Desorganizado, coube ao lateral-direito Willian, escalado também como zagueiro, abrir espaços pelo seu setor. Habilidoso, em uma de suas subidas, entrou na área e foi derrubado. Pênalti, convertido com categoria por Rosembrik. Aproveitando uma das várias bobeiras do sistema defensivo coral, o Vera Cruz empatou em seguida, por meio de Caio, que testou para dentro da meta, após indecisão de Jean.
Aos 22, Nielson Nogueira viu outra falta dentro da área do Vera Cruz, sofrida por Gilberto. Novamente Rosembrik, ídolo da torcida, teve frieza para desempatar, num momento crucial do encontro.
Muito interessado em se defender até então, o Vera Cruz passou a investir no ataque. Comandado por Caio e Jaílton, começou a cair pela esquerda, aproveitando-se de uma tarde infeliz de Max. O Santa não deixou por menos e chegou algumas vezes ao ataque. Um exemplo foi a falta cobrada por Willian, aos 40, em que a bola se chocou no travessão. Delone ficou parado.
Com as equipes apostando no ataque, em detrimento da defesa, mais gols no primeiro tempo eram uma questão de tempo. Aos 44, Jaílton fez uma bela jogada pela direita, deixou os marcadores sem reação e cruzou perfeito para Aílton chutar de primeira, empatando. Um minuto depois, a arbitragem marcou pênalti de Tonhão em cima de Gilberto, falta duramente contestada pelos vitorienses.
A nota curiosa: em vez de Rosembrik, quem bateu a penalidade foi o zagueiro Marcelo Heleno, mesmo contrariando as ordens da comissão técnica. O Mago gesticulou bastante, discordou da atitude do companheiro, mas não houve jeito. Com calma, o defensor fez 3x2.
“Estava seguro e peguei a bola para cobrar o pênalti. Rosembrik já havia batido dois pênaltis. O goleiro deles poderia, como ele já havia convertido dois, até defender. Era melhor que fosse outro jogador para confundi-lo. Fui lá e fiz. Já cobrei pênaltis outra vezes. Não tem nada de mais”, explicou, no vestiário, Marcelo Heleno.
Ainda mais abertos, mais gols eram esperados na etapa final. Tanto o Santa Cruz como o Vera Cruz se revezavam na frente, embora o time de Vitória fosse mais perigoso. Aos 11 minutos, aconteceu o lance que mudaria a história do confronto. Caio roubou a pelota de Marcelo Heleno e entrou na área, livre, ficando de frente com Jean, que saiu nos seus pés e fez uma difícil defesa.
A partir daí, os adversários do tricolor perderam a confiança, e o Santa Cruz aproveitou a apatia dos visitantes. Aos 15, Rafael Mineiro arrancou pela direita, ganhou de Eliel e cruzou no segundo pau. Bem colocado, Thomas Anderson escorou para dentro da rede, acalmando a torcida, que começou a gritar, em êxtase. Com o apoio vindo das arquibancadas, o Santa soube se safar das melhores investidas dos visitantes, que perderam outras chances. No final, o veneno coral foi letal.
FICHA DE JOGO
SANTA CRUZ 4
Jean, William, Marcelo Heleno e Memo, Rafael Mineiro (Paulo Vítor), Bruno, Alexandre, Max (George) e Rosembrik, Thomas Anderson (Thiago Henrique) e Gilberto.
Técnico: Fito Neves.
VERA CRUZ 2
Delone, Joécio, Alexandre, Tonhão e Aílton, Eliel (Juninho), Washington, Caio (Careca) e Jaílton, Ricardo e Ney Paraíba.
Técnico: Adelmo Soares.
Local: Arruda. Árbitro: Nielson Nogueira. Assistentes: Ubirajara Ferraz e Roberto José Oliveira. Gols: Rosembrik, aos 18 e 23, Caio, aos 20, Aílton aos 44, e Marcelo Heleno, aos 47 do 1º tempo, Thomas Anderson, aos 15 do 2º. Cartões amarelos: Marcelo Heleno, Bruno, Thomas Anderson e Gilberto (S), Joécio, Alexandre, Tonhão e Ricardo (V). Renda: R$ 5.335. Público: 11.010. Preliminar: Santa 2x0 Vera Cruz (juniores).
Jean anuncia sua aposentadoria
Recém-chegado ao Santa Cruz e mais conhecido por estar em “eterna” preparação – principalmente física – do que pelas partidas que atuou como titular (três, apenas), o experiente goleiro Jean foi protagonista de uma cena raramente vista no futebol, ontem. Inseguro no primeiro tempo, deu motivos para que a torcida pedisse sua saída. Recuperou-se na etapa final, realizando uma ótima defesa. Ao final do confronto, saiu de campo chorando. Perguntado se era pela emoção de escutar o torcedor o chamando de “paredão”, ele foi honesto. “Não dá mais”. Foi indagado por um radialista: “Como assim?”. Respondeu: “Vou parar de jogar hoje (ontem)”, concluiu.
A entrevista pegou todo mundo de surpresa: direção, comissão técnica, torcedores e imprensa. Dentro do vestiário, com a cabeça mais fria, e em meio aos pedidos para permanecer, Jean faltou à entrevista, geralmente concedida pelos destaques de cada partida. Hoje, pela manhã – o horário é desconhecido –, falará sua decisão oficial, no Arruda, definindo seu futuro.
A algumas pessoas, Jean, que antes de chegar ao Santa Cruz estava no Corinthians, diz estar sentindo muitas dores. Mesmo treinando duro e tentando entrar em forma, está longe do seu melhor rendimento físico e técnico. Ontem, por exemplo, expôs defeitos banais. Esteve inseguro, deixou de sair em bolas suas e pareceu sem reflexo. Jean, entregue ao departamento físico, foi escalado de última hora para o jogo, por causa das dores na virilha esquerda, sentidas pelo então titular, Jaílson, de 20 anos.
Como tem uma partida contra o Petrolina, quarta, o Santa corre o risco de nem ter Jaílson, tampouco Jean. Vale lembrar, Paulo Musse pediu para sair do clube na quinta-feira, uma vez que, na Era Fito Neves, foi relegado à condição de terceiro goleiro, mesmo tendo sido um dos poucos destaques do time coral no início do certame.
Líderes, Marcelo Heleno e Alexandre falaram com cautela sobre o assunto. Para ambos, a saída de Jean, na atual conjuntura, é um questão preocupante. Não só pelo fato de o reduzido grupo estar perdendo outro atleta, mas também por causa da experiência do arqueiro.
“Ele é um dos líderes do nosso time e ajuda bastante fora de campo. Nossa equipe ganhou com sua chegada”, afirmou Alexandre. “Jean tem de ter calma antes de tomar qualquer decisão. Entendemos que ele passa por um momento não tão bom e já conquistou um bom padrão de vida. No entanto, ele faz o seu trabalho e vamos ter uma conversa e esperar pela decisão dele amanhã (hoje)”, diz Marcelo.
Fala, técnico
Fito calado
Hoje, Fito Neves volta a falar como técnico do Santa, depois de punição de 30 dias. Ele comandou o time das cadeiras e não quis fazer comentários sobre o jogo para evitar problemas com a Justiça. Quarta-feira, contra o Petrolina, ele volta a comandar o time do banco de reservas.
Arbitragem questionada
“Meu time perdeu gols decisivos. Era para ter matado. O árbitro, no entanto, foi infeliz com a marcação de dois pênaltis que não existiram. Pela sua qualidade, é inaceitável o que fez. Agora, temos de ir em busca da classificação contra o Centro”, afirma Adelmo Soares.
Marcelo Sá Barreto
mhenrique@jc.com.br
Líder do hexagonal da morte com 30 pontos e terceiro colocado geral, o Santa Cruz fez mais uma vítima, ontem à tarde, ao bater o Vera Cruz, por 4x2, no Arruda. Com o triunfo, os tricolores superam a sua melhor marca na temporada, chegando a seis resultados positivos (quatro vitórias e dois empates). Esse foi o terceiro triunfo seguido. Além de ratificar bons números da equipe coral, o encontro se distinguiu pela marcação de três pênaltis para o time da casa, dois deles discutíveis – Rosembrik (2) e Marcelo Heleno marcaram. Com a bola rolando, Thomas Anderson fez o quarto. Pelo lado do adversário, descontaram Caio e Aílton.
Tão logo o árbitro Nielson Nogueira deu início à partida, os tricolores partiram para cima, compondo um lance rápido, envolvendo praticamente todo o seu ataque. Chegou na área do Vera Cruz e, por pouco, Thomas Anderson não abriu o placar. O começo avassalador causou boa impressão. A seguir, no entanto, veio a ressaca, com o tricolor expondo antigos defeitos. Exagero nos passes errados, mal distribuído e sem criatividade – seu principal articulador, Rosembrik, pouco comparecia na criação.
Desorganizado, coube ao lateral-direito Willian, escalado também como zagueiro, abrir espaços pelo seu setor. Habilidoso, em uma de suas subidas, entrou na área e foi derrubado. Pênalti, convertido com categoria por Rosembrik. Aproveitando uma das várias bobeiras do sistema defensivo coral, o Vera Cruz empatou em seguida, por meio de Caio, que testou para dentro da meta, após indecisão de Jean.
Aos 22, Nielson Nogueira viu outra falta dentro da área do Vera Cruz, sofrida por Gilberto. Novamente Rosembrik, ídolo da torcida, teve frieza para desempatar, num momento crucial do encontro.
Muito interessado em se defender até então, o Vera Cruz passou a investir no ataque. Comandado por Caio e Jaílton, começou a cair pela esquerda, aproveitando-se de uma tarde infeliz de Max. O Santa não deixou por menos e chegou algumas vezes ao ataque. Um exemplo foi a falta cobrada por Willian, aos 40, em que a bola se chocou no travessão. Delone ficou parado.
Com as equipes apostando no ataque, em detrimento da defesa, mais gols no primeiro tempo eram uma questão de tempo. Aos 44, Jaílton fez uma bela jogada pela direita, deixou os marcadores sem reação e cruzou perfeito para Aílton chutar de primeira, empatando. Um minuto depois, a arbitragem marcou pênalti de Tonhão em cima de Gilberto, falta duramente contestada pelos vitorienses.
A nota curiosa: em vez de Rosembrik, quem bateu a penalidade foi o zagueiro Marcelo Heleno, mesmo contrariando as ordens da comissão técnica. O Mago gesticulou bastante, discordou da atitude do companheiro, mas não houve jeito. Com calma, o defensor fez 3x2.
“Estava seguro e peguei a bola para cobrar o pênalti. Rosembrik já havia batido dois pênaltis. O goleiro deles poderia, como ele já havia convertido dois, até defender. Era melhor que fosse outro jogador para confundi-lo. Fui lá e fiz. Já cobrei pênaltis outra vezes. Não tem nada de mais”, explicou, no vestiário, Marcelo Heleno.
Ainda mais abertos, mais gols eram esperados na etapa final. Tanto o Santa Cruz como o Vera Cruz se revezavam na frente, embora o time de Vitória fosse mais perigoso. Aos 11 minutos, aconteceu o lance que mudaria a história do confronto. Caio roubou a pelota de Marcelo Heleno e entrou na área, livre, ficando de frente com Jean, que saiu nos seus pés e fez uma difícil defesa.
A partir daí, os adversários do tricolor perderam a confiança, e o Santa Cruz aproveitou a apatia dos visitantes. Aos 15, Rafael Mineiro arrancou pela direita, ganhou de Eliel e cruzou no segundo pau. Bem colocado, Thomas Anderson escorou para dentro da rede, acalmando a torcida, que começou a gritar, em êxtase. Com o apoio vindo das arquibancadas, o Santa soube se safar das melhores investidas dos visitantes, que perderam outras chances. No final, o veneno coral foi letal.
FICHA DE JOGO
SANTA CRUZ 4
Jean, William, Marcelo Heleno e Memo, Rafael Mineiro (Paulo Vítor), Bruno, Alexandre, Max (George) e Rosembrik, Thomas Anderson (Thiago Henrique) e Gilberto.
Técnico: Fito Neves.
VERA CRUZ 2
Delone, Joécio, Alexandre, Tonhão e Aílton, Eliel (Juninho), Washington, Caio (Careca) e Jaílton, Ricardo e Ney Paraíba.
Técnico: Adelmo Soares.
Local: Arruda. Árbitro: Nielson Nogueira. Assistentes: Ubirajara Ferraz e Roberto José Oliveira. Gols: Rosembrik, aos 18 e 23, Caio, aos 20, Aílton aos 44, e Marcelo Heleno, aos 47 do 1º tempo, Thomas Anderson, aos 15 do 2º. Cartões amarelos: Marcelo Heleno, Bruno, Thomas Anderson e Gilberto (S), Joécio, Alexandre, Tonhão e Ricardo (V). Renda: R$ 5.335. Público: 11.010. Preliminar: Santa 2x0 Vera Cruz (juniores).
Jean anuncia sua aposentadoria
Recém-chegado ao Santa Cruz e mais conhecido por estar em “eterna” preparação – principalmente física – do que pelas partidas que atuou como titular (três, apenas), o experiente goleiro Jean foi protagonista de uma cena raramente vista no futebol, ontem. Inseguro no primeiro tempo, deu motivos para que a torcida pedisse sua saída. Recuperou-se na etapa final, realizando uma ótima defesa. Ao final do confronto, saiu de campo chorando. Perguntado se era pela emoção de escutar o torcedor o chamando de “paredão”, ele foi honesto. “Não dá mais”. Foi indagado por um radialista: “Como assim?”. Respondeu: “Vou parar de jogar hoje (ontem)”, concluiu.
A entrevista pegou todo mundo de surpresa: direção, comissão técnica, torcedores e imprensa. Dentro do vestiário, com a cabeça mais fria, e em meio aos pedidos para permanecer, Jean faltou à entrevista, geralmente concedida pelos destaques de cada partida. Hoje, pela manhã – o horário é desconhecido –, falará sua decisão oficial, no Arruda, definindo seu futuro.
A algumas pessoas, Jean, que antes de chegar ao Santa Cruz estava no Corinthians, diz estar sentindo muitas dores. Mesmo treinando duro e tentando entrar em forma, está longe do seu melhor rendimento físico e técnico. Ontem, por exemplo, expôs defeitos banais. Esteve inseguro, deixou de sair em bolas suas e pareceu sem reflexo. Jean, entregue ao departamento físico, foi escalado de última hora para o jogo, por causa das dores na virilha esquerda, sentidas pelo então titular, Jaílson, de 20 anos.
Como tem uma partida contra o Petrolina, quarta, o Santa corre o risco de nem ter Jaílson, tampouco Jean. Vale lembrar, Paulo Musse pediu para sair do clube na quinta-feira, uma vez que, na Era Fito Neves, foi relegado à condição de terceiro goleiro, mesmo tendo sido um dos poucos destaques do time coral no início do certame.
Líderes, Marcelo Heleno e Alexandre falaram com cautela sobre o assunto. Para ambos, a saída de Jean, na atual conjuntura, é um questão preocupante. Não só pelo fato de o reduzido grupo estar perdendo outro atleta, mas também por causa da experiência do arqueiro.
“Ele é um dos líderes do nosso time e ajuda bastante fora de campo. Nossa equipe ganhou com sua chegada”, afirmou Alexandre. “Jean tem de ter calma antes de tomar qualquer decisão. Entendemos que ele passa por um momento não tão bom e já conquistou um bom padrão de vida. No entanto, ele faz o seu trabalho e vamos ter uma conversa e esperar pela decisão dele amanhã (hoje)”, diz Marcelo.
Fala, técnico
Fito calado
Hoje, Fito Neves volta a falar como técnico do Santa, depois de punição de 30 dias. Ele comandou o time das cadeiras e não quis fazer comentários sobre o jogo para evitar problemas com a Justiça. Quarta-feira, contra o Petrolina, ele volta a comandar o time do banco de reservas.
Arbitragem questionada
“Meu time perdeu gols decisivos. Era para ter matado. O árbitro, no entanto, foi infeliz com a marcação de dois pênaltis que não existiram. Pela sua qualidade, é inaceitável o que fez. Agora, temos de ir em busca da classificação contra o Centro”, afirma Adelmo Soares.
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