terça-feira, 29 de julho de 2008

Ex-Sport, Sandro é contratado pelo Santa


Zagueiro foi apresentado na tarde desta terça-feira e já treinou no Arruda

PE360graus.com
Recife

A diretoria do Santa Cruz anunciou, na tarde desta terça-feira, a contratação do quinto reforço desde o fim da primeira fase do Brasileirão da série C. O novo jogador tricolor é o zagueiro Sandro, de 35 anos.

O atleta começou no futebol aos 15 anos nas categorias de base do Sport, onde jogou por sete anos e conquistou três Pernambucanos e uma Copa do Nordeste. Após a passagem pelo Sport, Sandro ficou quatro anos no Santos. No clube paulista ele ganhou um torneio Rio-São Paulo, uma Copa Verão e uma Copa Comenbol.

Também atuou no Botafogo por seis anos e, em 2007, foi contratado pelo Vitória, onde foi campeão baiano. O último jogo disputado pelo zagueiro foi em abril deste ano, pelo Treze de Campina Grande-PB.

O jogador já se apresentou e fez um treino físico nesta tarde, ao lado de outra novidade: o lateral-esquerdo Camilo. Além desses, o Santa também contratou Vagner Rosa, ex-Náutico, o atacante Juliano e o meia Jefferson. Estes últimos se apresentam na última quarta-feira.

Sandro é o novo zagueiro do Santa


Publicado em 29 de julho de 2008, às 15:52
Por Redação CoralNET

Após garantir a vaga na segunda fase do Brasileiro da Série C, a diretoria do Mais Querido não perdeu tempo para anunciar reforços. Depois do volante Vagner Rosa, do meia Jefferson e do atacante Juliano, agora é o zagueiro Sandro que irá se integrar ao elenco tricolor.

Sandro Barbosa Carneiro Cunha tem 35 anos (17/02/1973), 1,80m, 80kg e é bastante experiente. Já passou pelo Sport/PE, Santos/SP, Botafogo/RJ, Belenenses/Portugal e Vitória/BA.

O jogador já se encontra no Mundão, com material de trabalho, e já começará a fazer treinamento físico.

Fonte: Agência CoralNET de Notícias

Após novos reforços, diretoria Tricolor busca novo zagueiro


Após reforços no setor defensivo, a diretoria do Santa Cruz está em busca de um novo zagueiro. Um dos nomes mais cotados é o de Sandro (ex-Sport). “Vamos ver se ele aparece por aqui para o Arruda”, disse o diretor de futebol Constantino Junior . No próximo jogo neste domingo (3), contra o Salgueiro a grande preocupação é melhorar a qualidade do time.

Já foram contratados Vagner Rosa (zagueiro), Juliano e Jéferson, esses dois por indicação do treinador tricolor, Ronaldo Bagé. “Rosa é jogador de série A e já jogou pelo Náutico. Juliano é um atacante do CRB. Ele tem boas passagens pelo futebol gaúcho. E o Jéferson é um meia que vai se adaptar”, disse Constantino.

Ao todo, o Santa Cruz tem 38 jogadores na folha de pagamento, com a verba curta. “Estamos com muito cuidado para não cometermos injustiças. Jogadores sem tanta experiência podem ser emprestados”, completou Junior.

da redação do pe360graus.com

Santa Cruz não fecha negócio com zagueiro Sandro


Após anunciar a contratação do volante Vagner Rosa, do meia Jefferson e do atacante Juliano, a direção do Santa Cruz agora corre contra o tempo para anunciar um zagueiro para a disputa da segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro. O nome mais forte para integrar o elenco coral é o de Sandro, que jogou no Sport, Vitória da Bahia e Botafogo.

Sandro pediu um salário de R$ 12 mil, mas o Santa Cruz afirmou que só podia pagar R$ 8 mil. O atleta baixou sua pedida para R$ 10, mas a direção coral não aceitou. Então ele decidiu jogar pelos R$ 8 mil, mas desde que recebesse o primeiro salário de forma adiantada. O Departamento de Futebol do Arruda não quis.

“Sabemos que precisamos melhorar nosso grupo. O Sandro é um grande nome que pode nos ajudar bastante. Ele ainda está em negociação. Faltam alguns detalhes”, declarou o diretor de futebol Constantino Júnior.

No que diz respeito às possíveis dispensas, o cartola decidiu optar pela cautela. “Precisamos ter responsabilidade. Temos cerca de 35 jogadores no elenco. O número é alto, mas estamos tentando emprestar os pratas da casa que não estão sendo utilizados e outros jogadores. Não podemos cometer injustiças”.

Da Redação do PERNAMBUCO.COM

Na trilha da bola


Fazer turismo seguindo seu time preferido já é possível. Alguns torcedores não abrem mão de assistir aos jogos fora de casa e aproveitam a viagem para conhecer as cidades visitadas
Juliana Godoy
Especial para o Diario


No campo de futebol, a maior emoção de um brasileiro é o grito de gol do seu time do coração. A sensação de estar na torcida junto com os outros torcedores é uma alegria quase que inexplicável. Mas nem sempre isso é possível, já que a cada duas rodadas, uma é fora de casa. Para não ficar longe das arquibancadas, muitos torcedores fiéis seguem sua equipe preferida pelo país a fora. Pode ser de moto, carro de passeio, van ou avião, o que importa é gritar e torcer, mesmo perdendo. De olho nesse público, algumas empresas de turismo estão investindo em pacotes para o campeonato da série A.

Plínio Menezes não abre mão de estar ao lado do seu time de coração, o Naútico. Desde que se entende por gente, ele explica que viajar para assistir aos jogos fora de casa é quase uma obrigação de torcedor fiel. "É uma responsabilidade muito grande você representar seu escudo fora. A torcida é menor, a pressão é maior. A gente precisa estar lá", afirma o estudante de 22 anos. Hugo Víctor Moura, do Santa Cruz, advogado de 32 anos, concorda. "A gente tem que acompanhar nosso time sempre. Mesmo ele vivendo um ano difícil na terceira divisão", diz. Sem contar que nessas viagens os torcedores aproveitam para conhecer os lugares visitados. "Fui para o jogo do Naútico contra o Flamengo no Rio. Passei mais cinco dias para poder conhecer a cidade."

Mas antes de pegar a estrada para vibrar pelos jogadores é preciso tomar algumas decisões. Além da compra do ingresso, existe a questão de hospedagem, transporte e tantos outros fatores que podem transformar a diversão em uma dor de cabeça. Plínio sabe bem o que é isso. "Fui para um jogo em Caruaru escondido da família. Foi uma loucura, sai do colégio direto para o estádio do Central. Chegando lá eu e meus amigos fomos roubados", lembra Menezes, que teve que pedir socorro ao pai.


Hugo Victor e sua turma Foto: Hugo Moura/Divulgação
Pensando em evitar situações como a de Plínio, a Stella Barros Viagens criou pacotes para os torcedores mais apaixonados. "Montamos uma estrutura onde as pessoas podem ir ver os jogos sem ter que se preocupar com os detalhes", explica Ricardo Lidington, diretor da divisão on-line da empresa. O pacote das agências de viagens pode ser ainda mais cômodo por outros fatores, como a garantia do ingresso. "Os tickets de entrada, a hospedagem e o translado saindo da cidade natal do time que joga fora de casa estão inclusos", explica Lidington. Mas não vá comprando esses pacotes em qualquer agência.

É preciso saber se o estabelecimento honra com seus compromissos. Um mal exemplo foi o da final da libertadores. Algumas pessoas compraram os pacotes e ao chegarem no estádio descobriram que os bilhetes de entrada eram falsos. "O torcedor deve procurar uma agência tradicional e idônea", orienta Ricardo.

Outra vantagem de contratar uma empresa para organizar as viagens é o preço. Plínio conta que gasta em média R$ 1 mil, para acompanhar o timbu onde ele vá. "Cheguei a gastar até R$ 1.400 certa vez. Todo o dinheiro sai do nosso bolso. E para mim e meus amigos sai mais caro porque não vamos em caravanas", explica. Já se o serviço fosse feito por uma agência poderia sair por R$ 800 dependendo do local de jogo.

Para seguir o Santa Cruz, o preço não é tão salgado assim. "Como os jogos são sempre perto de casa dá para ir em todos gastando uma média de R$ 140, já com transporte", explica o advogado Hugo Moura, que não fez questão de viajar por 653 quilômetros para Juazeiro do Norte, no Ceará, para ver a cobra coral jogar.

Charge - Jornal do Commercio

Hora de se reforçar


Esporte Total traz um raio-x do elenco, seus pontos fracos e setores que precisam ser reforçados urgentemente. Vágner Rosa, Jefferson e Juliano foram os primeiros
Carlos Lopes
Da equipe do Diario


O Santa Cruz pulou a primeira fogueira da Série C. E das grandes, considerando que, ao contrário dos rivais do grupo, precisou formar um time durante a disputa da vaga. Mas o grupo 5 virou passado. O foco agora é no grupo 19, tudo começando do zero. Por isso mesmo, a hora é de se reforçar, do técnico Bagé poder montar o seu time, e não apenas contar com as peças que estavam na casa quando desembarcou no Arruda para substituir Fito Neves.

Foto: Helder Tavares/DP/D.A. Press - 8/708
O volante Vagner Rosa, ex-Porto e Náutico, o meia Jefferson e o atacante Juliano foram os primeiros anunciados pela diretoria ontem. Com base nos seis jogos do Tricolor na primeira fase da Terceirona, o Esporte Total faz um raio-x do elenco hoje, dos setores que apresentaram problemas, das posições carentes e onde a chegada de novos reforços podem ajudar o Santa a continuar pulando fogueiras sem se queimar na Série C.

Goleiro (MUITO BEM)

Gledson já ganhou o apelido de Paredão. Mostrou segurança, comando e comprometimento - chegou a atuar algumas vezes machucado. Seu reserva, Jaílson, fez boas partidas no final do Pernambucano.

Lateral-direito (PRECISA MELHORAR)

Rafael Mineiro e Marcos Vinícius ocuparam o setor e tiveram desempenhos razoáveis. Bruno mostrou no pouco tempo que entrou contra o Campinense que tem bola para ser titular.

Zagueiros (PRECISA MELHORAR)

Gonçalves evoluiu bastante nas últimas partidas e passa segurança. Stanley e Wescley estão num nível um pouco abaixo. Setor requer reforço de um jogador mais experiente. Sandro seria um bom nome.

Lateral-esquerdo (REFORÇOS JÁ)

Ponto mais vulnerável do time. Esquerdinha e Marcos Vinícius atuaram improvisado e foram desastrosos. Camilo, que se apresenta hoje ao técnico Bagé, pode ser a solução do calo coral, mas é preciso contratar outro para posição.

Volantes (REFORÇOS JÁ)

Outro setor carente. Precisa de um primeiro volante de origem, aquele pitbull que protege azaga. Alexandre Oliveira e Gedeil têm, na verdade, característica de segundo volante.

Meias (PRECISA MELHORAR)

Juninho, sem dúvida, é um dos destaques. Rafael Oliveira mostrou qualidade, mas o time precisa de um meia mais rodado, especialmente para dar mais cadência ao meio-de-campo, muitas vezes, bastante afobado.

Atacantes (REFORÇOS JÁ)

Edmundo vem fazendo o que todos esperavam, mas o time não pode ficar órfão dele. Patric é esforçado, mas bem limitado. Cléo é uma opção para ser trabalhada. Outro setor que precisa ser reforçado.

Contratados


Nome:
Vagner Santos Rosa

Idade:
25 anos

Altura:
1,75m

Peso:
67kg

Clubes:
Porto, Náutico e Ceará.

Nome:
Jefferson Luis Teixeira da Silva

Idade:
24 anos

Altura:
1,81m

Peso:
80kg

Clubes:
Internacional/RS e Criciúma/SC.

Nome:
Juliano dos Santos Medeiros

Idade:
27 anos

Altura:
1,80m

Peso:
78kg

Clubes:
Cianorte/PR e Guarani/SP.

Pacotão de reforços no Arruda

Costa Neto



Numa tacada só, o Santa Cruz anunciou a contratação de mais três jogadores
Volante Vágner Rosa foi o primeiro a se apresentar ao clube, ontem à tarde
GUSTAVO LUCCHESI

Um dia após conquistar a classificação para a segunda fase do Brasileiro da Série C, conseguir permanecer o fantasma da Série D afastado do Arruda e, de quebra, manter vivo o tão sonhado retorno à Segundona, a diretoria do Santa Cruz trocou as comemorações pelo trabalho e, ontem mesmo, já anunciou a contratação de três novos reforços para o decorrer da Terceira. O volante Vágner Rosa, o meia Jefferson e o atacante Juliano são as novas peças que se juntam às outras 33 que o treinador coral, Bagé, tem à sua disposição.

O único já apresentado, ontem mesmo, pelos cartolas tricolores, foi o primeiro citado. Vágner dos Santos Rosa, 25, já é bem conhecido no futebol pernambucano, carregando boas passagens por Porto e Náutico, inclusive tendo ajudado o Timbu a conquistar o acesso à Série A, em 2006. O jogador, revelado no Gavião, estava jogando a Segundona no Ceará. “Estou com muita vontade de repetir as belas passagens que tive em Pernambuco. Deste elenco, só conheço o Rafael Mineiro pessoalmente, mas sei a qualidade do grupo e, juntos, conseguiremos o acesso à Série B”, disse Vágner.

Já Jefferson Luis Teixeira da Silva, 24, com passagens por Internacional e Criciúma, que estava no São José/RS, e Juliano dos Santos Medeiros, 27, que tem o Guarani como clube mais expressivo da sua carreira e estava no CRB/AL, serão apresentados hoje, no mais tardar amanhã, segundo os dirigentes do Mais Querido.

Quem teve a sua apresentação adiada por conta de problemas na viagem foi o lateral-esquerdo Camilo. O atleta entrou em contato com os dirigentes do clube e deve se apresentar ainda hoje, no Arruda. Já em relação ao zagueiro que o presidente Édson Nogueira disse estar tentando trazer, “as negociações complicaram um pouco, mas o atleta pode ser anunciado ainda esta semana”, segundo Edinho. O veterano Sandro (ex-Sport) foi descartado pelos cartolas.

Ontem, a CBF divulgou oficialmente a tabela da segunda fase da Terceirona. Confirmando o que era previsto, o Tricolor faz sua estréia em casa, domingo, contra o Salgueiro, às 16h.

PREJUÍZO

Com a ausência do anel superior, interditado desde dezembro do ano passado, o Mais Querido deixou de injetar R$ 157,5 mil nos seus cofres. A quantia é referente aos 15 mil bilhetes do programa Todos Com a Nota que não puderam ser disponibilizados por conta da interdição do setor.

Com isso, nos três jogos em casa, o Tricolor deixou de trocar 45 mil ingressos. As reformas do anel estão programadas para começar amanhã, e a liberação da área está prevista para acontecer apenas na terceira fase da Série C.

Santa fecha 3 contratações


Classificado à segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro para compor o Grupo 19, a diretoria está atendendo rapidamente aos anseios do treinador. Um dia depois do empate por 1x1 com o Campinense-PB, no Arruda, que garantiu a passagem, os dirigentes anunciaram as contratações do volante Vágner Rosa, do meia canhoto Jéferson e do meia-atacante Juliano.

Os dois últimos são gaúchos, assim como o comandante, e foram indicações do próprio Ronaldo Bagé. Vágner Rosa, por outro lado, é mais um empréstimo acertado via parceria com o Clube Atlético do Porto, de Caruaru. Do mesmo jeito vieram os zagueiros Stanley e Gonçalves e o meia Juninho. Todos eles compuseram o elenco do Porto e foram titulares durante a disputa da Série A1 do Campeonato Pernambucano da atual temporada.

O único que se apresentou ontem foi Vágner dos Santos Rosa, que está com 25 anos e nasceu no município de Laranjeiras, interior de Sergipe. O grande momento da carreira do jovem atleta até aqui foi nas temporadas 2006 e 2007. O volante foi titular do Náutico na campanha de ascensão do clube e em parte da última edição da Série A do Brasileiro.

Perdeu a titularidade após se machucar no empate por 1x1 com o Atlético-PR, ainda no primeiro turno. Depois de levar uma cotovelada do atacante Alex Mineiro, precisou passar por uma cirurgia no rosto. Passou um mês e meio parado e, no restante da competição, ficou como opção no banco de reservas. No fim do ano passado, não renovou contrato com os alvirrubros e voltou para o Porto.

O supervisor de futebol coral, Flávio Lira, acredita que até a próxima quarta-feira o nome de Vágner Rosa será publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “Segui treinando forte e mantendo a forma no Porto. Não teria problemas para atuar já no próximo domingo”, disse o volante. O Santa Cruz estréia no Grupo 19 contra o Salgueiro, no Arruda. Ele inicia os trabalhos esta tarde.

Juliano, que foi dispensado pelo CRB-AL, e Jéferson, ex-integrante do elenco do São José-RS, têm chegada prevista para hoje. A direção tricolor ainda quer anunciar mais um zagueiro, provavelmente de um clube do interior de São Paulo, e um atacante. O lateral-esquerdo Camilo, contratado na semana passada junto ao Sousa-PB, chegou ao Recife ontem à noite.

Bagé tem total conhecimento dos oponentes

O Grupo 19 da segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro, embora difícil, caiu como se fosse por encomenda para o técnico do Santa Cruz. Bagé foi o treinador responsável por levar o Salgueiro à competição, com um bom desempenho na Série A1 do Campeonato Pernambucano – foi o 4º lugar, com 45,4% de rendimento. Deixou o Icasa-CE praticamente classificado no Grupo 6, com sete pontos em três rodadas. Por fim, conhece de perto o Campinense, por tê-lo enfrentado no último domingo.

O Salgueiro não é bem o mesmo que terminou o Estadual. O clube se desfez de algumas peças e reformulou o elenco, inclusive com a contratação do técnico Neco. Mas até a nova fase do Carcará está fresquinha na cabeça do técnico. Na segunda rodada da Série C, os pernambucanos empataram por 1x1 com o Icasa-CE, dirigido por Bagé.

No novo confronto diante do Carcará, Bagé não poderá contar com o lateral-direito Marcos Vinícius, que vinha sendo improvisado na lateral esquerda e levou o terceiro cartão amarelo. “Não há adversários fáceis nessa competição. Agora começa uma outra competição para todo mundo. Precisamos aproveitar bem o fator-campo e pontuar fora”, disse o técnico.

Pontos da fase definem queda

Mesmo fazendo a pior campanha entre os 32 classificados para a segunda fase – ao lado de Noroeste, Duque de Caxias-RJ, Itumbiara-GO e Caxias-RS, a situação do Santa Cruz é menos preocupante. Diferentemente de interpretações iniciais, o regulamento prevê que a classificação dos 16 clubes que não passarem à terceira fase (os quatro primeiros disputarão a Série C em 2009, enquanto os outros 12 serão rebaixados para a Série D), será realizada pela pontuação apenas da segunda fase, em vez de serem somados os pontos das duas primeiras etapas.

Vale a pena lembrar que a Série C do ano que vem terá apenas 20 clubes, bem enxuta em relação ao modelo atual – a Terceira Divisão contou com 63 clubes na 1ª fase.

As diretrizes foram publicadas pelo Departamento Técnico da CBF no Ofício 381/08, de 4 de julho. Os parágrafos 2 e 3 esclarecem: “Para a definição da classificação dos primeiros quatro clubes do universo dos 32 que tiverem disputado a Segunda Fase, excluídos os 16 que avançarem à Terceira Fase, serão considerados os seguintes critérios técnicos (pontos ganhos, número de vitórias, saldo de gols e gols pró) aplicados à Segunda Fase. Permanecendo a igualdade, os mesmos critérios serão aplicados à Primeira Fase”.

Isso foi bom para o Santa Cruz, que conquistou oito pontos (44% de aproveitamento) na primeira fase, enquanto Atlético-GO e Ituiutaba-MG, os dois melhores times até agora, acabaram com 14 pontos (77,8% de rendimento).

O Atlético-GO, por sinal, acabou a primeira fase com o ataque mais positivo. O time comandado pelo treinador Mauro Fernandes (ex-Sport, Náutico e Santa) balançou a rede 15 vezes (média de 2,5 gols/partida). O pior sistema ofensivo entre os 32 classificados foi o do Picos, com 3 gols (média de 0,5 por partida). Contudo, com uma sólida defesa, que levou apenas um gol e garantiu três empates em 0x0 na primeira fase, os piauenses terminaram na liderança do grupo 4, com 10 pontos.

DESGASTE

O Santa Cruz terá mais desgaste com viagens nesta segunda fase, quando a delegação vai rodar 1.006 km a mais. O tricolor se deslocará para Salgueiro (a 515 km do Recife) para enfrentar o Carcará, para Juazeiro do Norte-CE (a 662 km), onde ficará frente a frente com o Icasa, e novamente para Campina Grande (a 196 km), onde pegará o Campinense.