quarta-feira, 9 de abril de 2008

Santa Cruz acerta contratação de meia do Ypiranga

Do UOL Esporte
Em Recife


O Santa Cruz deu início à reformulação do elenco para as disputas da Série C do Campeonato Brasileiro com a contratação do meia Gedeil, do Ypiranga/PE. O jogador tem sido considerado um dos destaques do atual Campeonato Pernambucano e, aos 24 anos, acumula experiências como a participação na Série B do Brasileirão, pelo Botafogo, quando atuou na maioria das partidas da campanha que culminou com o retorno do time carioca à elite do futebol nacional.

Pelo Ypiranga, Gedeil marcou três gols no PE-08 e se constituiu em um dos principais destaques do time, ao lado do lateral Bruno, do meia Ione e do atacante Edmundo, vice-artilheiro da competição, com 11 gols. O bom futebol teria despertado também o interesse do Sport, o que não é confirmado pela diretoria do Rubro-negro.

"Falei para o Gedeil que ele chega ao Santa Cruz como veterano, apesar dos 24 anos. Ele tem a bagagem de ter disputado uma Série B com o Botafogo e espero que ele seja não apenas um dos destaques do futebol pernambucano, mas seja também um dos destaques da Série C", comentou o presidente do Santa Cruz, Édson Nogueira.

Sobre a possível "volta" que o Tricolor do Arruda teria dado no rival, o presidente procurou pormenorizar. "Isso não existe. Nós estávamos em contato com os procuradores do jogador há pelo menos uma semana", afirmou. Gedeil também atuou durante cinco temporadas na Friburguense/RJ. O jogador foi orientado pelos procuradores a não dar entrevistas, já que a decisão de se transferir para o Santa Cruz ao término do PE-08, quando acaba seu compromisso com o time do interior, ainda não foi comunicada oficialmente aos dirigentes do Ypiranga.

Santa dá drible no Sport e contrata Gedeil

A diretoria do Sport já tinha mostrado interesse no volante Gedeil, do Ypiranga. Porém, os cartolas corais foram mais rápidos, acertaram tudo com o jogador e ele foi anunciado, no final da manhã desta quarta-feira (09), como o primeiro reforço do Santa Cruz para a Série C do Brasileiro.

Com 24 anos, Gedeil, vem sendo um dos destaques do Ypiranga no Campeonato Pernambucano. O jogador já iniciou os exames médicos em seu novo clube e, logo mais, à tarde, concederá uma entrevista coletiva. Sem dúvida uma boa contratação do Santa Cruz para a Terceirona.

Gedeil é do Santa

O volante Gedeil é um dos destaques do Ypiranga no Campeonato Pernambucano. Com boa marcação e um chute certeiro de fora da área o jogador chamou a atenção de diretores de Náutico, Sport e Santa Cruz. Porém, os tricolores foram mais rápidos e acertaram com o atleta, de 24 anos.

Gedeil esteve esta manhã no Arruda para assinar contrato e a tarde dará uma entrevista coletiva.

O jogador, porém, só se apresenta após o Pernambucano. Antes fará mais dois jogos pela Máquina de Costura, já que está suspenso na próxima rodada.

Uma boa contratação coral.

Thiago Capixaba, o artilheiro do Brasil

A história do Santa Cruz no Campeonato Pernambucano se repetiu da temporada passada para a atual. Mesmo fazendo uma campanha incompatível com as suas tradições, o time descobriu artilheiros improváveis. Em 2007, a estrela da companhia era Marcelo Ramos, goleador da competição, com 15 gols. Agora o nome da vez é Thiago, que tem seis gols em cinco jogos com a camisa tricolor.

Alías, em âmbito estadual, ninguém fez mais gols do que Thiago esta temporada. São 17 no total (11 pelo Paraibano, quando atuava pelo Queimandense, e seis pelo Pernambucano).

Somente os jogadores Diogo, do União, no Campeonato Mato-grossense, e Vandinho, do Avaí, no Campeonato Catarinense, têm o mesmo número de gols do atacante coral.

Santa Cruz reage no Hexagonal do Rebaixamento

O Santa Cruz parece que começou a se encontrar neste ano. Após fazer um Primeiro Turno medíocre, os tricolores entraram com tudo Hexagonal do Rebaixamento do Campeonato Pernambucano.

Das sete rodadas disputadas até o momento, os corais perderam apenas uma, empataram três e venceram outras três. Dos 21 pontos disputados, os tricolores conseguiram 12, uma média melhor do que a do primeiro turno, quando os corais chegaram aos 15 pontos de 36.

O desempenho coral é ainda mais impressionante quando se olha para o número de modificações que o técnico Fito Neves é obrigado a realizar de uma partida para outra. Neste Hexagonal da Morte, o treinador não conseguiu repetir a escalação em nenhum dos sete jogos. Muito pelo contrário. Ele sempre precisou mudar, no mínimo, três atletas.

Para o próximo jogo não será diferente. Chiquinho, Leandro Biton, Alexandre Aguiar e Thiago Capixaba estão suspensos. Rosembrik e Marcelo Heleno retornam após cumprir suspensão. Isso significa uma mudança de quase metade do time.

Da Redação do PERNAMBUCO.COM

Fito: o descascador de abacaxis

Marcos Pastich/Arquivo Folha
Rosembrick cumpriu suspensão e está de volta ao time
GUSTAVO LUCCHESI

Já conquistando a fama de “maior descascador de abacaxis” do Estado, o treinador coral, Fito Neves, como já vem sendo de praxe, terá que fazer jus ao título diante dos vários problemas que tem para escalar a equipe que enfrenta o Vera Cruz, domingo, no Arruda. Mesmo com a tranqüilidade de já ter jogado fora qualquer possibilidade de rebaixamento para a Série A2, quatro atletas cumprem suspensão automática e desfalcam a equipe. Sem poder contar com os laterais-esquerdos Chiquinho e Alexandre Aguiar, o volante Leandro Biton e o artilheiro coral na temporada 2008, o atacante Thiago Capixaba, com seis gols em cinco jogos, todos suspensos, Fito poderá ter mais algumas baixas.

O capitão tricolor, Alexandre Oliveira, com sintomas de gripe, foi poupado dos treinamentos de ontem, assim como o atacante Thomas Anderson e o jovem goleiro Jaílson, com dores no adutor da coxa direita, que não subiram ao gramado e começam a preocupar. Para a delicada missão de substituir Thiago Capixaba, Fito já definiu o prata-da-casa Gilberto como encarregado de não deixar a torcida coral morrer de saudades do seu novo ídolo.

Mas como nem só de más notícias sobrevive um treinador, o tricolor irá contar com o retorno do zagueiro Marcelo Heleno e o meia Rosembrick, que cumpriram suspensão.

APOIO
Em reunião realizada ontem à noite, na sede do Santa Cruz, o grupo de trabalho tricolor, formado por atuais e ex-dirigentes, assistiu a uma demonstração do atual presidente, Édson Nogueira, sobre a situação dos nove departamentos do clube e prometeram se unir para ajudar o mandatário. Uma nova reunião, ainda sem data definida, será definida para que os novos planos sejam traçados.

Dois anos de sofrimento coral
No dia 9 de abril de 2006, Santa perdia o Estadual e iniciava uma triste trajetória
Kauê Diniz

Há exatamente dois anos, o Santa Cruz começava a escrever uma das piores páginas da sua história. Naquele 9 de abril de 2006, rubro-negros e tricolores decidiam, na Ilha do Retiro, o título estadual. A conquista estava nos pés de Lecheva. Porém, quis o destino que ali fosse o marco inicial de toda uma trajetória tortuosa para os tricolores. O goleiro Gustavo, do Sport, pegou o pênalti cobrado pelo jogador, e, nas cobranças alternadas, o volante Neto desperdiçou novamente pelo lado coral. Decretou-se, naquele momento, o fim de um período de vitórias e bastante próspero para o torcedor tricolor, que ainda curtia o acesso à elite do futebol brasileiro, após quatro anos seguidos na Segunda Divisão. Após esse episódio fatídico, o Santa Cruz passou a contrariar o próprio hino. Juntou várias derrotas, resultando na sucessiva queda da Série A para a Série B e da Série B para a Série C. Quando o Arruda parecia ter se tornado o fundo do poço, ainda veio a ameaça de rebaixamento à Série A2 do Estadual para alimentar esse pesadelo, por enquanto sem fim.

Os números corais, nesses dois anos, por si só já dão dimensão do furacão no qual o Santa Cruz entrou e vem devastando sua tradição. Em 117 partidas disputadas, nesse período, o time conquistou 123 pontos, oriundos de 30 vitórias e 33 empates. Ao todo, foram 54 derrotas, ou seja, os corais perderam em quase metade dos duelos. No final das contas, houve um aproveitamento irrisório de 35,04%. Os jogadores tricolores marcaram 150 gols, em compensação, sofreram 208.

O principal responsável por esse déficit em seus números foi o Brasileiro de 2006. Excetuando a Copa do Brasil, que nos últimos dois anos o Santa Cruz terminou eliminado logo na primeira fase, a pior campanha apresentada pelos tricolores aconteceu mesmo na Série A. Para se ter uma idéia do estrago, em 38 jogos, o clube pontuou somente em 14 (sete vitórias e sete empates).

Dos seis campeonatos disputados pelo Santa Cruz, desde o dia 9 de abril de 2006, apenas no atual Estadual o Tricolor conseguiu ter mais vitórias do que derrotas. No entanto, nesta temporada, a situação coral se assemelhava à das competições anteriores, porém os números melhoraram depois de o clube entrar no Hexagonal da Morte, fazendo com que a quantidade de vitórias ultrapassassem à de derrotas.

Política
Nesse período, coincidentemente ou não, o clube viveu um tumultuado processo político. Acusando Romerito Jatobá, presidente coral na gestão 2005-06, de centralizador, Edson Nogueira (Edinho), o seu vice, preferiu se afastar do Santa, alegando falta de diálogo com o antigo aliado. Entre farpas de ambos os lados, Edinho, como oposicionista, ganhou a eleição para Alberto Lisboa, candidato apoiado por Romerito.

Eleito como o presidente aclamado pela massa coral, para comandar o clube no biênio 2007-08, Edinho não conseguiu, dentro de campo, modificar os resultados inexpressivos da equipe. Logo no Pernambucano de estréia, amargou uma seqüência de sete jogos sem ganhar e a sexta colocação. A decepção foi pior com o time sendo rebaixado para a Terceira Divisão do futebol nacional e, este ano, conseguiu registrar o maior jejum de vitórias da sua história no Estadual: dez jogos. Resultado, terminou indo disputar o Hexagonal da Morte, válido para definir os rebaixados à Série A2 do certame.

Durante o período, 137 atletas entraram em campo

Contra números não há argumentos, sobretudo quando são tão impiedosos quanto os apresentados pelo Santa Cruz nesses últimos dois anos. Enquanto a cartilha do futebol organizado e de sucesso prega a manutenção de uma base, para se chegar às vitórias, o Tricolor implementou uma tática oposta, na qual fugia daquela máxima: “o bom é a qualidade e não a quantidade”. Do dia 9 de abril para cá, 137 jogadores entraram em campo para vestir a camisa coral em uma partida oficial.

Tão absurdo quanto esse número é a elevada quantidade de atletas que chegaram a disputar somente 10% dos jogos corais nesse período, ou seja, em 117 duelos ao todo, estiveram presentes no máximo em 11 deles. Dos 137 atletas, 79 se enquadram nesse perfil.
Os piores números do Tricolor nesse quesito estão no Brasileirão de 2006. Naquela temporada, a rotatividade de jogadores foi mais gritante. Cinqüenta e quatro atletas entraram em campo, no entanto, somente 20 deles participaram de mais de um quarto dos jogos, ou seja, dez no mínimo. Isso retratou bem uma equipe que só pôde repetir a mesma escalação duas únicas vezes, na seqüência dos confrontos contra Goiás, Fortaleza e Flamengo.

Na Série B de 2007, a quantidade de jogadores utilizados reduziu-se a 45. Vinte e um destes não chegaram a jogar um quarto dos confrontos (dez jogos). Já no Estadual do ano passado, 40 atletas atuaram pelo Santa Cruz, porém, apenas seis conseguiram entrar em campo mais da metade dos duelos.

Esses números também indicam passagens bastante efêmeras como as de Mauricio, Reginaldo Silva, Robinho e Oliveira. Esses anônimos são alguns dos atletas com apenas uma única partida disputada pelo clube.

Aliás, são raros os casos de jogadores que estiveram no elenco coral durante os últimos dois anos. O lateral-esquerdo Max e o atacante Thiago Almeida - deixou o clube no princípio da temporada, após alguns jogos - aparecem como exceções.

Oito treinadores passaram pelo clube

Como geralmente os dirigentes costumam pregar, técnico de futebol só se sustenta no cargo com vitórias. E como ganhar não foi o resultado preferido do Santa Cruz nesses dois anos, vários treinadores terminaram passando pelo Arruda. Nomes, até então, inquestionáveis pela torcida, como o de Givanildo Oliveira, responsável por levar o clube de volta à Primeira Divisão, não resistiram à pressão ocasionada pelas sucessivas derrotas.

Desde o dia 9 de abril de 2006, o Santa Cruz trocou de técnico oito vezes. Treinador que comandou o Tricolor na final do Estadual daquela temporada, Giba só resistiu a mais quatro jogos após aquela decisão. Em seu lugar assumiu Valdir Espinosa. O gaúcho se manteve no cargo por apenas seis rodadas da Série A. O sucessor dele, Mauricio Simões agüentou outros 12 confrontos.

Quem comandou os corais na reta final do Brasileirão foi Fito Neves, coincidentemente, o atual treinador do clube. Somando suas duas passagens pelo Arruda, ele se tornou, durante esse período, o técnico que mais comandou o Santa Cruz: 26 vezes.

Outros dois técnicos chegaram próximo. Charles Muniz, juntando as épocas de interinidade e de treinador efetivado, passou 20 jogos no cargo, enquanto Mauro Fernandes permaneceu 22 rodadas à frente do Tricolor na Série B 2007.

Santa é fábrica de artilheiros no Estadual

Assim como na temporada passada, quando Marcelo Ramos despontou como a estrela do time, Thiago segue o mesmo caminho, com seis gols já marcados neste Pernambucano

A história do Santa Cruz na Série A1 do Campeonato Pernambucano se repetiu da temporada passada para a atual. Mesmo fazendo uma campanha incompatível com as suas tradições, o time descobriu artilheiros improváveis. Em 2007, a estrela da companhia era Marcelo Ramos, goleador da competição, com 15 gols. Agora o nome da vez é Thiago, que tem seis gols em cinco jogos com a camisa tricolor.

Quando chegou ao Arruda, Marcelo Ramos tinha passagens consagradas por outras equipes do Brasil. Mas, recuperando-se de cirurgia, estava parado há algum tempo e foi um tiro no escuro da diretoria tricolor. O time não engrenou. Foi mal no Pernambucano e rebaixado à Série C do Brasileiro. O atacante, por outro lado, decolou e foi negociado com o Atlético-PR na metade da Segunda Divisão.

Já Thiago era desconhecido no cenário do futebol nordestino. Havia passado por equipes pequenas do Rio de Janeiro, sem sucesso. No começo de 2008, arriscou uma transferência para o modesto Queimadense, da elite paraibana. Em dez jogos, marcou 11 vezes e chamou a atenção do técnico Fito Neves, que estava dirigindo o Treze. Ao chegar no Arruda, o treinador solicitou a contratação.

No Pernambucano, o jogador fez a sua estréia no empate por 1x1 contra o Vera Cruz, no Estádio Carneirão, em Vitória de Santo Antão, pela terceira rodada do hexagonal da morte. Marcou o gol da equipe, cobrando pênalti. O artilheiro coral na temporada balançou as redes mais cinco vezes nas quatro rodadas subseqüentes.

Em âmbito estadual, aliás, ninguém fez mais gols do que Thiago esta temporada. São 17 no total. Somente os jogadores do União Diogo, no Campeonato Mato-grossense, e do Avaí Vandinho, no Campeonato Catarinense, têm o mesmo número do atacante coral.

Mas o treinador terá de se virar sem Thiago para a próxima rodada, domingo, no Arruda, contra o Vera Cruz, pela antepenúltima rodada da competição. Ele levou o terceiro cartão amarelo na vitória por 2x1, sobre o Porto, no Estádio Antônio Inácio, em Caruaru, quando fez dois de pênalti.

O substituto já está definido. O escolhido para formar a dupla de ataque ao lado de Thomas Anderson, que tem cinco gols na competição, foi Gilberto. O jovem atleta, antes de chegar ao Santa, trabalhava como pescador em Sergipe.

Outras duas peças estão fora pelo mesmo motivo de Thiago: os laterais Chiquinho e Alexandre Aguiar. O volante Leandro foi expulso. Em compensação, o zagueiro Marcelo Heleno e o meia Rosembrik cumpriram a última partida de uma punição imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) e estão à disposição.

Time seca Central para ser terceiro

Para terminar na terceira colocação geral na Série A1 do Campeonato Pernambucano, principal objetivo do Santa Cruz desde que garantiu matematicamente a permanência na elite, a equipe comandada por Fito Neves não depende das próprias pernas. Atualmente, o adversário a ser superado é o Central.

Na quarta colocação, os tricolores têm os mesmos 27 pontos dos centralinos. Mas perdem no número de vitórias (7x6), primeiro critério de desempate estabelecido no regulamento da competição. Também levam desvantagem no saldo de gols (7x2).

Há um agravante. Enquanto o Santa Cruz tem mais três jogos até o término da competição, o Central teve adiado o confronto diante do Ypiranga, no Estádio Otávio Limeira Alves, em Santa Cruz do Capibaribe, por conta de reajustes na tabela do hexagonal do segundo turno. A Patativa joga mais quatro vezes.

A Cobra Coral não terá a oportunidade de tirar a diferença diretamente, pois os integrantes dos dois hexagonais não se cruzam. Santa e Central se enfrentaram duas vezes no Estadual, ambas pela segunda fase do primeiro turno. Houve um empate e uma vitória caruaruense.

Atacante Gilberto ganha chance

Os desfalques no time do Santa Cruz estão sendo uma constante neste Campeonato Pernambucano. Quando eles não acontecem por problemas médicos é por suspensão. Contra o Vera Cruz, domingo, no Arruda, o Tricolor não contará com quatro titulares: Leandro Biton e Alexandre Oliveira (volantes); Chiquinho (lateral) e o artilheiro Thiago Capixaba (atacante), todos suspensos. Pelo menos para o lugar do último, o técnico Fito Neves já adiantou o substituto: o garoto Gilberto, 19 anos.

Essa será a segunda partida de Gilberto como titular do Santa Cruz neste Estadual. A outra foi no empate contra o Central (2 x 2), no Arruda, pela última rodada do primeiro turno. "Não há o que pensar. Gilberto será mesmo o titular ao lado de Thomas Anderson. É um jogador que vem atuando muito bem nos treinamento e já está merecendo uma chance. Ele vai dar muito o que falar, mas ainda precisa ser um pouco mais trabalhado", comentou o técnico. O próprio Gilberto mostra-se confiante. "Venho me esforçando muito em busca de um espaço no timee tenho recebido muito apoio de todo mundo aqui no Santa", disse.

Os outros substitutos só serão definidos no primeiro coletivo da semana hoje, no Arruda. Apesar dos desfalques, Fito Neves terá o retorno de dois jogadores: o meia Rosembrick e o zagueiro Marcelo Heleno, que cumpriram suspensões. O zagueiro Anderson já retornou aos treinamentos com bola, mas continuará fora do jogo de domingo. "Ele passou mais de 20 dias afastado, tratando de uma lesão na coxa, e começou esta semana o trabalho de recondicionamento físico. Seria prematuro utilizá-lo nesta partida diante do Vera Cruz", afirmou Fito Neves.

Ontem, no início da noite, o presidente Edson Nogueira se reuniu para a primeira conversa de trabalho com o grupo de 17 tricolores que se juntarão a atual administração do clube. Edinho procurou apresentar a situação financeira, social, futebol e administrativa do Santa Cruz para se traçar um plano para a Série C.