quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Santa pode receber energia da Celpe já nesta sexta


Do JC OnLine
Com informações da Rádio Jornal

A possibilidade de o Santa Cruz volta a receber energia elétrica da Celpe ainda esta semana não está descartada. O futuro presidente tricolor, Fernando Bezerra Coelho, teve uma reunião com o presidente da Companhia, José Humberto e foram acertados os detalhes para o clube deixar sua estrutura pronta para abandonar os geradores.

De acordo com o coordenador da transição no clube, Sidney Aires, a reunião versou sobre os trabalhos que precisam ser feitos no Arruda para a Celpe voltar a fornecer energia. "Vamos trabalhar para deixar as instalações prontas e, na sexta-feira (19) teremos uma segunda reunião para definir quando a energia começará a ser fornecida, o que pode acontecer até no mesmo dia", pontuou.

No mesmo dia, FBC terá uma reunião com todas as lideranças que dão sustentação à sua candidatura. Esse encontro deve definir os nomes que comandarão o Conselho Deliberativo e a Comissão Patrimonial do clube nos próximos dois anos, bem como toda chapa. As inscrições terminam na próxima segunda-feira (22).

Bezerra Coelho, atualmente, encontra-se no Rio de Janeiro, num evento sobre petróleo e gás. Por conta disso, levantou-se a possibilidade - descartada - de que a Petrobras poderia patrocinar o Santa a partir de 2009.

Fernando Bezerra Coelho divulga chapa na sexta-feira


Sexta-feira (19) é um dia-chave para a eleição de Fernando Bezerra Coelho no Santa Cruz. O candidato único marcou para esta data uma reunião com todas as lideranças da equipe coral, a fim de anunciar a chapa completa do executivo, o nome do presidente do Conselho Deliberativo e os nomes dos 25 conselheiros com que pretende trabalhar.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Santa Cruz segue tentando atrair outros líderes políticos, sem relação direta com futebol, para a chapa. Ele convidou o senador Marco Maciel para assumir a Presidência do Conselho Deliberativo, mas Maciel declinou, alegando excesso de compromissos. Já o desembargador Bartolomeu Bueno, do Tribunal de Justiça, está cotado para algum cargo.

Fernando Bezerra Coelho também manteve reunião com a diretoria da Celpe, a fim de negociar a dívida do Santa com a empresa. Atualmente, a sede do time tricolor funciona com um gerador ligado, pois a energia foi cortada há vários meses, por falta de pagamento.

Da Redação do pe360graus.com

Edmundo vai à Justiça do Trabalho contra o Santa


Do JC OnLine
Com informações da Rádio Jornal

O atacante Edmundo avisou que vai à Justiça do Trabalho para receber o que tem direito do Santa Cruz. O jogador foi o único dos que não pertenciam ao clube a não rescindir contrato depois da eliminação coral na Série C sob alegação de que o tricolor queria colocar um aditivo em seu contrato mas sem informá-lo do que se tratava.

Edmundo explicou que foi a primeira vez que viu tal procedimento em sua carreira. Segundo ele, o clube lhe deve dois meses de salário mais algumas pendências referentes à primeira fase da competição. "Jomar me chamou e disse que eu assinaria a recisão e seria colocado um aditivo em meu contrato, mas não explicou do que se tratava. Como vou assinar uma coisa sem saber o que é?", questionou.

O jogador contou que entende a situação do Santa, mas também é preciso olhar seu lado, pois, sem rescindir contrato, ele fica impossibilitado de defender qualquer clube. "Até agora ninguém me chamou para conversar e vou ficar desempregado até dezembro. Sou pai de família e vou procurar meus direitos de outra forma", enfatizou.

De seu lado, o diretor Jomar Rocha mostrou-se surpreso com a situação. Ele explicou que Edmundo foi até orientado para procurar seus direitos via Justiça do Trabalho. "Ele foi o único que criou esse tipo de problema. Não pagamos porque não temos condições e ele vai ter que ir para a Justiça", arrematou.

Arruda volta a ter energia segunda-feira


Cristiana Dias/Arquivo Folha


Estádio funcionou durante 4 anos à base de gerador
GUSTAVO LUCCHESI


Já tendo virado frase certa nas rodas de conversa entre os tricolores mais esperançosos e entusiasmados, o nome de Fernando Bezerra Coelho, definitivamente, “trouxe a luz ao Santa Cruz”, ou melhor, irá trazer, mais precisamente na próxima segunda-feira, no sentido literal da frase. É que após cerca de quatro anos funcionando à base de geradores, as Repúblicas Independentes do Arruda voltarão a ter a sua energia elétrica fornecida pela Companhia Elétrica de Pernambuco (Celpe). Apesar de ter participado apenas da negociação final, Bezerra Coelho conseguiu bater o martelo e, após conversa com dirigentes da empresa, agendou para segunda-feira, ainda sem horário definido, uma pequena cerimônia, no Arruda, para religar o fornecimento de forma oficial.

Com isso, o Mais Querido irá economizar cerca de R$ 20 mil mensais, já que gastava por volta de R$ 40 mil para manter os geradores. “Como eu sempre disse, a minha meta inicial é estancar esses problemas mais graves. É inadmissível um clube como o Santa Cruz viver à base de geradores de energia. Esta segunda-feira é a comemoração de mais uma vitória de todos os tricolores, assim como a chegada do novo ônibus também foi”, comentou Bezerra Coelho.

O religamento só será possível devido às reformas estruturais exigidas pela empresa (casa de força, transformadores, entre outros), comandadas pelo ex-presidente João Caixero e pelo primeiro secretário do Conselho Deliberativo atual, Antônio Torres, e que foram finalizadas na semana passada. Os dois também iniciaram a negociação da dívida coral com a Celpe, que gira em torno de R$ 590 mil, com Bezerra Coelho comprometendo-se em quitar esse valor em 132 parcelas de R$ 5 mil, dinheiro esse que pode vir de uma campanha de doação já existente.

Não deixando o lado político da sua futura gestão de lado, o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado ainda teve um encontro ontem, onde conseguiu mais três nomes importantes para auxiliá-lo na árdua missão de reerguer o Santa Cruz. Na conversa com o vice-presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o desembargador Bartolomeu Bueno, além dos desembargadores Eloy Almeida e Eduardo Augusto Baurat, ficou decidido que os três farão parte do novo conselho tricolor. Porém, apesar de nomes fortes para assumir algum cargo, Bezerra Coelho preferiu não confirmar nada. O vice-governador e secretário de Saúde, João Lyra, que também participaria do encontro, não pôde comparecer.

EDMUNDO

Único atleta dispensado a não ter ainda seu contrato rescindido com o Santa Cruz, o atacante Edmundo informou que irá acionar o clube na Justiça do Trabalho para conseguir dois meses e alguns bicho atrasados. Segundo o ex-atleta tricolor, os atuais dirigentes do Mais Querido queriam colocar um aditivo no seu contrato, porém, sem informá-lo do que seria adicionado. O jogador assegurou que não irá abrir mão de um centavo.

José Neves vai tentar adiar a Série D

Sem ter conseguido êxito dentro de campo em 2008, o Santa Cruz não desiste de tentar garantir o seu lugar na Série C do ano que vem através do extra-campo, com a alegação de que há algumas irregularidades na criação da novata Série D, competição que o clube terá que brigar por uma vaga através do Estadual 2009. E nessa disputa fora das quatro linhas, o Tricolor conseguiu um reforço de peso: o atual presidente da Futebol Brasil Associados (FBA), José Neves Filho. Ex-mandatário coral, Neves informou que ainda irá estudar mais a fundo os argumentos para tentar adiar a estréia da Quarta Divisão para 2010. Porém, já manifestou que o Santa Cruz terá o seu total apoio para conseguir permanecer na Terceirona.

Ituano, Paulista e Remo, mais três clubes filiados à FBA e que irão lutar por uma vaga na Série D através dos seus respectivos estaduais, devem se juntar à Cobra Coral nesta briga. Antes a favor da criação da nova competição do calendário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Neves fez questão de deixar claro que precisa que os quatro clubes lhes encaminhem a queixa oficialmente, para aí sim, acionar os advogados da FBA e entrar de vez na polêmica. “Eu concordava que a Série D fosse criada, mas se isso aconteceu de forma irregular, como os clubes alegam, isso tem que ser revisto. Por conta da paixão, olharei para o Santa Cruz de forma especial, mas todos terão meu total apoio, caso seja constatado que há irregularidade de fato”, declarou Neves.

Bezerra recebe apoio de desembargadores


Os desembargadores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Bartolomeu Bueno, Eloy d’Almeida Lins e Eduardo Paurá Peres, se colocaram à disposição para ajudar na nova gestão

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado e futuro presidente do Santa Cruz, Fernando Bezerra Coelho, continua articulando tricolores de diversas camadas da sociedade pernambucana no intuito de convidá-los para participar do movimento que tenta soerguer o clube, hoje afundado em dívidas e sem credibilidade após a eliminação na Série C do Brasileiro. Ontem, FBC recebeu o apoio do Judiciário. Três desembargadores do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Bartolomeu Bueno, Eloy d’Almeida Lins e Eduardo Augusto Paurá Peres, se reuniram com Bezerra Coelho e se colocaram à disposição para trabalhar na nova gestão.

“Passamos para ele (Fernando Bezerra Coelho) que estamos dispostos a colaborar na nova gestão do clube, que precisa de muita renovação. Coloquei meu nome à disposição para compor a chapa, mas vou contribuir mesmo que não ocupe nenhum cargo”, disse Bartolomeu Bueno, vice-presidente do TJPE.

Sócio do Santa Cruz, o desembargador também saiu da reunião com a missão de “garimpar” outros juízes tricolores a se engajar na causa coral. “O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Mozart Valadares, é tricolor. Tenho certeza que ele pode vir a ser mais uma força para este momento de crise”, afirmou Bueno.

Fernando Bezerra Coelho tinha agendadas mais duas reuniões ontem, mas os encontros com o vice-governador João Lyra e com o economista (especializado em marketing) Eduardo Mendonça não aconteceram. Como FBC viajou hoje para o Rio de Janeiro, onde vai participar de uma Feira de Petróleo e Gás, os compromissos serão remarcados.

A viagem ao Rio adiou para o final da semana a definição sobre o fechamento da chapa do Conselho Deliberativo. O órgão terá 250 membros em vez dos 420 atuais. Cada facção política tricolor indicou uma determinada quantidade de nomes, que se juntarão às indicações do próprio Fernando Bezerra Coelho na formulação da chapa do Conselho, que já tem 75 beneméritos. O senador Marco Maciel alegou falta de tempo e não aceitou o convite para encabeçar o órgão no biênio 2009/10.

Candidato único, Fernando Bezerra Coelho será aclamado no dia 30 de setembro e sua posse acontece em 7 de outubro. O prazo para inscrição da chapa expira na próxima segunda-feira (22) – o terceiro e último edital de convocação será publicado hoje. Nos bastidores, os nomes do secretário de transportes, Sebastião Oliveira, como do secretário-executivo da Fazenda, Roberto Arraes, surgem com muita força para ocupar cargos importantes na gestão de FBC, como o vice do Executivo e a própria presidência do Conselho Deliberativo.

VIRADA DE MESA

O assunto da possível permanência do Santa na Série C em 2009 ainda rende. Ontem, o presidente da Futebol Brasil Associados (FBA), José Neves, afirmou que, se for procurado, vai entrar na briga pela impugnação da Série D. Santa Cruz, Remo, Paulista e Ituano entendem que os critérios para a disputa da Série D não estão claros. A competição foi confirmada pela CBF com 40 clubes, com seu início previsto para 5 de julho de 2009.

Edmundo pode entrar na Justiça

O atacante Edmundo quebrou o silêncio e resolveu falar ontem, sobre a sua pendência com o Santa Cruz. Dispensado pela diretoria coral após a eliminação na Série C do Campeonato Brasileiro, ele não rescindiu seu contrato e está impossibilitado de jogar por qualquer outro clube. Segundo o jogador, o Nacional de Patos-PB demonstrou interesse em contar com seu futebol. O Santa deve dois meses de salário ao elenco profissional, dívida que gira em torno de R$ 300 mil e que será herdada pelo futuro presidente, Fernando Bezerra Coelho.

“Jomar Rocha (diretor de futebol do Santa) queria que eu assinasse a rescisão para depois colocar um aditivo. Como assinaria um documento sem saber o que vão acrescentar? É a primeira vez que isso acontece na minha carreira. Não posso ficar desempregado até dezembro e vou procurar meus direitos na Justiça”, disse o veterano atacante, de 38 anos, completando que o tricolor ainda ficou devendo uma premiação pela passagem para a segunda fase da Série C e alguns bichos.

De Patos, onde foi resolver problemas burocráticos sobre os empréstimos do goleiro Jaílson, do lateral Max e do meia Miller junto ao Nacional, Jomar Rocha deu a sua versão. “Infelizmente, o Santa Cruz não tem dinheiro para pagar aos jogadores. A maioria teve compreensão e vai negociar com a próxima gestão. Se Edmundo não quiser fazer o mesmo, o caminho será a Justiça mesmo”, explicou.

O (mau) futebol e o futuro
Walter Cabral de Moura

Este demorado e profundo baque do Santa Cruz deve servir para que algumas lições sejam extraídas, e bem assimiladas por todos os que pretenderem conduzir o processo de soerguimento do clube do Arruda:

Primeiro, está difícil fazer futebol profissional no Brasil – com a saída cada vez mais precoce de qualquer jogador um pouco melhor, com a Lei Pelé, e com os altos salários pagos a qualquer jogador apenas razoável (dos que antigamente eram chamados de “bonzinhos”), faltam dinheiro e bons jogadores. Termina-se tendo que contratar verdadeiros pernas-de-pau. Depois, haja demitir técnico que não consegue fazê-los jogar bem (também, pudera). Contratar por contratar, portanto, não parece ser boa política. Menos ainda, às vésperas do campeonato ou, pior ainda, com este já em andamento. Os contratos precisam ser bem feitos: de que adianta ser deixado na mão na hora de decidir um campeonato ou classificação?

Segundo, está mais difícil ainda fazer futebol profissional no Nordeste – com o açambarcamento do mercado, em proporções jamais vistas em outros ramos de atividade econômica, pela emissora de televisão que detém o virtual monopólio das transmissões e pela entidade pra lá de duvidosa denominada “Clube dos Treze”, que passou a decidir quem vai sobreviver, mesmo que de forma medíocre, ou quem estará condenado à penúria financeira e, no limite, ao fechamento das portas, com a extinção do CND – Conselho Nacional de Desportos, que existiu antes de ser criado um Ministério dos Esportes – e a omissão do Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica, vinculado ao Ministério da Justiça – entidades que poderiam impor pelo menos limites ao descalabro econômico e moral do segmento, assiste-se à progressiva extinção do futebol profissional, estrito senso, na maioria das cidades nordestinas, e também do Norte e Centro-Oeste, onde o futebol retorna ou já retornou a um estágio de semi-amadorismo, vigente já na década de trinta do século passado, de atividade sazonal e mal-remunerada, situação aliás conveniente aos clubes-membros dessa organização, que dispõem de mão-de-obra barata, ainda que pouco qualificada, e à televisão, que ganha mais consumidores de seu produto futebol, à medida em que se tornam cada vez mais inexpressivos os clubes locais.

O Recife, com um clube fazendo parte dessa associação de “donos” do futebol profissional, e Salvador, com dois, ainda apresentam alguma resistência, mas o futuro, inclusive das Federações estaduais, não é nada animador. Em nosso Estado, à parte a tradição aguerrida, rebelde e de resistência de nossa gente, o Campeonato Pernambucano estaria virtualmente inviável se não fosse o subsídio do governo estadual aos clubes, por meio do programa Todos com a Nota.

Terceiro, está impossível fazer futebol profissional sem competência administrativa – pelos motivos expostos acima e pelo acúmulo, no passado mais ou menos recente, de erros, dívidas, débitos, enfim de passivos de toda ordem. Como nunca antes, vale demais agora o antigo ditado: “quem não tiver competência que não se estabeleça”, ou em sua versão mais brejeira e nordestina, “quem não pode com o pote, não pegue na rodilha”. Louco, insensato, irresponsável e quase criminoso – pelo menos no sentido moral – será quem pretender presidir um clube de grande torcida, sem reunir as características administrativas que lhe permitam superar a maior parte das dificuldades e montar um time pelo menos competitivo. Em bom português, quem não tiver como atrair aportes financeiros e agregar os colaboradores e aficionados, históricos ou novos, em torno de um projeto de recuperação e engrandecimento do clube, deve ficar longe de pretensões de dirigi-lo.

Isto posto, a torcida apela (peço aqui licença para falar em nome dela), com veemência, ao futuro presidente do Santa Cruz que monte o melhor projeto de recuperação possível e reúna a maior capacidade de conseguir executá-lo.

Se isto acontecer, não tenho dúvida de que, em função de sucessivos acessos a começarem no próximo ano, poderemos comemorar o centenário do Santa, em 2014, no lugar que a ele pertence, por direito: consolidado entre os principais clubes do País, tendo superado um mau período.

No contrário, melhor nem pensar.

» Walter Cabral de Moura é sócio patrimonial, em dia, do Santa Cruz desde 1963.

Receita maior


Novo Conselho Deliberativo do Santa Cruz terá acréscimo de participantes e no valor da contribuição mensal
Nos últimos dois anos, cerca de 70 conselheiros tricolores contribuíram mensalmente com R$ 100 para o Conselho Deliberativo do Santa Cruz. Isso equivale a uma receita de R$ 7 mil para o clube. Quantia modesta, mas importante, pois o time segue mergulhado numa pindaíba daquelas. Mas na nova gestão de Fernando Bezerra Coelho (que vai assumir o Mais Querido em 4 de outubro), esse valor deverá ser bem maior. Primeiro porque serão 175 conselheiros indicados - além dos 70 beneméritos -, e também porque o valor da contribuição deverá subir. Especula-se entre R$ 150 e R$ 200. Considerando o valor atual, a verba do CD já seria de R$ 17,5 mil, podendo chegar agora a R$ 35 mil.

A composição dos indicados, por sinal, continua sendo bem articulada nos bastidores do Santa. Ontem à tarde, o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Fernando Bezerra, conseguiu convencer três desembargadores do TJPE a se juntarem ao Conselho. São eles Bartolomeu Bueno de Freitas, Eloy D´Almeida e Eduardo Augusto Paurá Peres. A chapacompleta deverá ser divulgada até o dia 22, último dia de inscrição da candidatura (que será única). Para formar o Conselho Deliberativo, o futuro mandatário coral precisou contemplar todos braços políticos do clube.

O grupo mais beneficiado foi a União de Verdade, liderada pelo ex-presidente Romerito Jatobá, com 20 nomes. Curiosamente, Jatobá chegou a aparecer como um dos principais candidatos à presidência do clube antes do surgimento do nome de Bezerra. O estatuto do Santa Cruz permite um conselho de 50 a 500 integrantes, mas foi o próprio secretário de Desenvolvimento que decidiu a quantidade de 250 nomes para os próximos dois anos.