sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Marco Antônio de volta ao Santa?
Ontem, Marco esteve no Arruda para rever amigos, aproveitando para vestir o uniforme de treino coral e realizar alguns treinamentos físicos para readquirir a forma, já que só chegou a atuar pela sua atual equipe em duas ocasiões, por conta da contusão sofrida. “Estava com problemas pendentes para resolver no Recife e fico por aqui até o dia 23 (deste mês). Ainda tenho três meses de salários de 2007 para receber, porém tudo é negociável. Não vou negar que tenho vontade de voltar a vestir a camisa de um clube grande como o Santa Cruz. Além disso, tenho muito carinho pelo Recife, mas preciso ainda resolver a minha situação”, declarou Marco, que tem contrato com a Ferroviária até maio de 2009 e só saberá se irá continuar no time paulista quando retornar a Araraquara.
Como o anúncio de contratações só acontecerá quando o presidente Fernando Bezerra Coelho retornar de uma viagem a Dubai, no dia 21 deste mês, o treinador Márcio Bittencourt preferiu adotar a cautela sobre a possível contratação de Marco. “Não posso responder se o Marco Antônio fica, porque eu ainda não sei”, resumiu Bittencourt.
Sempre considerado um atleta boa praça por todos os clubes que passou, o atacante teve um dos seus melhores momentos da carreira no Tricolor, quando, em 2005, marcou 12 gols em 13 jogos do Estadual daquele ano, porém se transferiu logo em seguida para uma equipe da Coréia do Sul. Em outra ocasião recente, o atleta conseguiu dar uma das poucas alegrias aos tricolores em 2008, porém, desta vez, sem vestir a camisa do Mais Querido, quando na penúltima rodada da primeira fase da Série C, desperdiçou um pênalti decisivo vestindo a camisa do Central, que sacramentaria a derrota da Cobra Coral e praticamente anteciparia a eliminação do Terror do Nordeste. Na ocasião, Marco foi acusado por alguns centralinos de ter desperdiçado a penalidade de propósito.
Entretanto, o atleta ficou mesmo marcado na sua passagem pelo Sport, em 2006, quando viveu uma grande “seca” de gols no Leão e foi apelidado pela própria torcida rubro-negra de “Marco Zero”, uma brincadeira com o monumento que marca o quilômetro zero do Recife com a sua dificuldade em colocar a bola para o fundo das redes.
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