O buraco negro em que se encontra o Santa Cruz não traz prejuízos apenas emocionais ao seu torcedor. A parte financeira do clube está bastante abalada. O número de público no Arruda, vem caindo vertiginosamente a cada rodada. Isso significa que as rendas seguem o mesmo caminho. O Diario fez um levantamento englobando as sete rodadas do Estadual que a equipe coral realizou em sua casa.
Para se ter uma idéia, fazendo uma comparação entre a primeira rodada do Campeonato Pernambuco - Santa Cruz 3 x 2 Ypiranga - e o jogo de anteontem contra o Porto (0 x 2), o Santa Cruz perdeu pouco mais de 77% de presença dos seus torcedores no José do Rego Maciel. Naquela tarde de domingo, 13 de janeiro, o público pagante foi de 4.962, de um total de 15.592 torcedores presentes. Na última quarta-feira, apenas 1.127 tricolores pagaram ingressos - público total de 5.979, de acordo com o borderô apresentado pelo clube na Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Prova do descrédito e desilusão da torcida coral com sua equipe.
Issoleva, diretamente, a um "prejuízo" financeiro. Comparando o primeiro e o sétimo jogos no Arruda neste Estadual, o Santa Cruz deixou de arrecadar aproximadamente 67%. Na estréia diante do Ypiranga, a arrecadação total - incluindo os ingressos do Todos com a Nota - chegou a R$ 73.920,00. Já diante do Porto, pelo hexagonal da morte, o clube teve uma receita bruta de apenas R$ 24.260,00, ou seja, fazendo uma comparação crua, o Santa perdeu R$ 49.660,00.
Esse "prejuízo" refere-se apenas à bilheteria dos jogos. Se levarmos em conta tudo que envolve uma partida de futebol aí o buraco tende a ser bem maior. Com a média de público caindo no Arruda, o clube deixa de arrecadar também com o bar, a lojinha e ainda tem que conviver com a inadiplência dos sócios, que deixam de pagar suas mensalidades por conta da má campanha dentro de campo. O quadro piora ainda mais observado as despesas para abrir o Arruda, como seguranças, taxa de arbitragem, bombeiro, Federação...
O Santa Cruz no Arruda |
A última esperança
As duas próximas partidas do Santa Cruz serão longe de casa contra Vera Cruz e Centro Limoeirense. Com apenas dois pontos de distância da zona de queda para a segunda divisão do Estadual, o Tricolor não pode tropeçar. É vencer para afastar o fantasma do rebaixamento. Assim, as esperanças se voltam para quatro novatos: Rogério (zagueiro), Rafael Mineiro (lateral), Jean (goleiro) e Thiago (atacante).
Desses, apenas Rafael Mineiro já estreou. Os outros podem entrar em campo pela primeira vez já diante do Vera Cruz. O time está precisando de qualidade e a diretoria acredita que com a presença desses atletas a equipe pode crescer um pouco mais de produção.
Rogério, Thiago Capixaba e ainda o zagueiro Paulo Vitor, 19 anos, que estava em período de testes e foi aprovado pelo técnico Fito Neves, ainda não estão regularizados. Isso deve acontecer hoje. Todos os novatos atuaram no coletivo de ontem contra o time Juniores e foram bem.
As duas próximas partidas do Santa Cruz serão longe de casa contra Vera Cruz e Centro Limoeirense. Com apenas dois pontos de distância da zona de queda para a segunda divisão do Estadual, o Tricolor não pode tropeçar. É vencer para afastar o fantasma do rebaixamento. Assim, as esperanças se voltam para quatro novatos: Rogério (zagueiro), Rafael Mineiro (lateral), Jean (goleiro) e Thiago (atacante).
Desses, apenas Rafael Mineiro já estreou. Os outros podem entrar em campo pela primeira vez já diante do Vera Cruz. O time está precisando de qualidade e a diretoria acredita que com a presença desses atletas a equipe pode crescer um pouco mais de produção.
Rogério, Thiago Capixaba e ainda o zagueiro Paulo Vitor, 19 anos, que estava em período de testes e foi aprovado pelo técnico Fito Neves, ainda não estão regularizados. Isso deve acontecer hoje. Todos os novatos atuaram no coletivo de ontem contra o time Juniores e foram bem.
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