Por Marcelo Cavalcante
Dez jogos sem vitórias no Pernambucano – um recorde absoluto – e ameaça de rebaixamento tendo ainda pela frente uma Série C do Nacional para disputar com pouquíssimo dinheiro em caixa. A situação do Santa Cruz é de falência, mas nem isso parece sensibilizar os “grandes tricolores.” No discurso, todos concordam que a união é o passo inicial para se encontrar uma solução. Na prática, isso não passa de um sonho, com ataques de todas as partes e para todos os lados, encontro de ex-presidentes esvaziado, uma solicitação de impeachment que não acontecerá e muitos discursos demagogos de diretores de todas as épocas. Enquanto isso, o clube padece. Então há solução? Possivelmente há. Porém, nenhuma de fácil aplicação a curto prazo. Uma possibilidade seria realizar parcerias com clubes de ponta do futebol brasileiro e com forte trabalho de base, como Cruzeiro, Atlético-PR, São Paulo, Internacional e Grêmio. Mas, a idéia esbarra na falta de crédito do Santa, tanto financeiro quanto de imagem. A Série C é obscura e sem retorno de mídia. Outra alternativa é terceirizar o departamento de futebol, mas para isso o investidor teria que ter capital a investir, o que não foi o caso de Ricardo Rocha. Mas quem investiria em um clube à beira da falência? Outra idéia é garimpar talentos no interior e em Estados de menor tradição como Paraíba, Sergipe e Alagoas. Mas em tempos de empresários, poucos se atrevem a colocar seus garotos em outro clube da Série C, mesmo que com a tradição do Santa em detrimento a clubes das Séries A e B. Então, o que fazer? Talvez apelar para uma união de forças dos tricolores. Ah, mas isso é um sonho, com ataques de todas as partes...
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