Em Recife
Desde que chegou ao Santa Cruz, o técnico Fito Neves se mostrou preocupado com a qualidade e quantidade do elenco de jogadores do clube. Já em sua primeira entrevista, afirmou que o Tricolor precisava de reforços e, em seguida, viu a diretoria dispensar seis jogadores, por incapacidade técnica. Na semana seguinte, foi a vez do zagueiro Josemar e do meia Nildo deixarem o grupo.
Desde que chegou ao Santa Cruz, o técnico Fito Neves se mostrou preocupado com a qualidade e quantidade do elenco de jogadores do clube. Já em sua primeira entrevista, afirmou que o Tricolor precisava de reforços e, em seguida, viu a diretoria dispensar seis jogadores, por incapacidade técnica. Na semana seguinte, foi a vez do zagueiro Josemar e do meia Nildo deixarem o grupo.
Como a diretoria garante estar encontrando muitas dificuldades para contratar jogadores de uma lista laborada pelo treinador, somente o goleiro Jean e o lateral-direito Rafael Mineiro aportaram no Arruda. Muito pouco diante das necessidades elencadas pelo treinador.
"Precisamos de mais dois atacantes de área, precisamos acrescentar nesse setor. Precisamos de meias, precisamos de reforços na zaga também", afirmou o treinador, ao site oficial do clube. Para surpresa de muitos, ao falar das posições que estão bem-servidas, o técnico incluiu as laterais, que frequentemente são criticadas por torcedores e imprensa.
"No gol estamos seguros com o Jean, o Musse, o Bruno e o Jaílson. Na lateral-esquerda temos o Alexandre e o Chiquinho e na direita reforçamos hoje com o Rafael Mineiro", comentou o comandante do Tricolor do Recife.
O Santa Cruz não briga mais pelo título pernambucano. A partir de sábado, disputará o "hexagonal da morte", competição que definirá as duas equipes rebaixadas à segunda divisão estadual. Mas, como os pontos do primeiro turno foram mantidos, o Tricolor começa com uma vantagem de sete pontos sobre o Porto, que atualmente está na penúltima posição.
Fito Neves vê no hexagonal a chance da equipe recuperar um pouco da auto-estima perdida em quase dois anos de seguidos fracassos, desde o rebaixamento da Série A, em 2006, que culminou com a queda para a Série C, no ano seguinte, e, agora, o fracasso no PE-08. "Não será laboratório. Vamos buscar nos afirmar nesses jogos, melhorar nossa imagem. O que não deu certo vai servir de lição para não repetirmos os erros", concluiu.
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