quinta-feira, 25 de setembro de 2008

O economês do Santa Cruz


Por Adriana Guarda
Coluna JC Negócios

O futuro presidente do Santa Cruz, Fernando Bezerra Coelho, vai colocar em prática tudo o que aprendeu na Escola de Administração de São Paulo (FGV) para ressuscitar o clube. Ele começa colocando nas mãos da Deloitte a preparação de um novo modelo de gestão para o Santa. Na próxima segunda-feira, no escritório da consultoria em São Paulo, será apresentado um esboço desse plano.

A idéia é que seja criada uma sociedade de propósito específico (SPE), que tem como características prazo de existência determinado e a possibilidade de isolar o risco financeiro. A intenção é criar uma nova empresa que não seja contaminada pelas pendências do clube, que tem uma dívida estimada em R$ 60 milhões. Além do trabalho da Deloitte, FBC também vai apresentar amanhã um Conselho Empresarial representado por dez companhias, entre as quais está a Philips. O Santa Cruz (quem diria) também vai adotar uma espécie de benchmarking, tentando mirar as boas práticas de outros times. A aula começa no próximo domingo, com uma expedição gaúcha para visitar o Grêmio e o Internacional.

Outra proposta é estudar o aumento da arrecadação por meio da conta de energia elétrica. O torcedor-contribuinte pode se cadastrar e permitir a cobrança. A dica foi repassada pelo mineiro e atleticano José Humberto de Castro (presidente da Celpe), que já experimentou o sistema em Minas.

Amanhã, às 18h, no hotel Mercure da Ilha do Leite, a diretoria do clube se reúne oficialmente pela 1ª vez. O torcedor pode até não entender esse economês todo, mas aposta num golaço de FBC.

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