segunda-feira, 30 de junho de 2008

O inferno passa por aqui

Diario desbrava o caminho que o Santa Cruz vai trilhar a partir do próximo domingo, quando estréia na temida Série C

Não faz muito tempo. Há pouco mais de dois anos, os torcedores corais estavam no céu. Tinham recuperado a hegemonia no futebol pernambucano - com o título Estadual de 2005 - e estavam de volta à elite brasileira. O Santa Cruz, incontestavelmente, havia conseguido o acesso à primeira divisão nacional. Era o auge que coroava um trabalho bem planejado onde tudo acabou dando certo. Mas toda a euforia se transformou, rapidamente, em decepção. Como se estivessem pagando caro por um pecado que nem eles sabem quando cometeram e porque estariam sendo tão duramente castigados.

Em dois anos os tricolores viram sua equipe despencar da primeira para a segunda e, como se não existisse chão, bater direto na terceira divisão brasileira. Uma humilhação sem precedentes. Uma vergonha generalizada. Pela primeira vez em sua gloriosa trajetória de 94 anos, o Santa Cruz chegava ao fundo do poço. Todos eram unânimes em afirmar: "Fomos do céu ao inferno". E quem pensou estava certo.

Neste domingo, estamos a exatamente uma semana doinício da competição. Daqui a sete dias, a equipe coral vai até Campina Grande tentar dar o seu primeiro passo de volta. O adversário será o Campinense, atual campeão paraibano. Sair deste abismo não será nada fácil. O Diario de Pernambuco antecipou-se e caiu na estrada para fazer um raio-x dos adversários do Santa Cruz na primeira fase da competição e, também, dos prováveis concorrentes na segunda fase caso a equipe coral consiga ficar entre as duas primeiras no grupo 5.

A reportagem do Diario percorreu pouco mais de 2.450 km entre os estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Durante uma semana, o trabalho era tentar "desbravar o inferno". Consistiu em visitar seis cidades e fazer um mapeamento total dos sete "possíveis" adversários do Santa Cruz - contando com os quatro do grupo 6, caso aconteça o cruzamento.

Que inferno é esse? - Nos próximos sete dias a torcida tricolor terá um levantamento geral de como estão se preparando cada um desses clubes. Os elencos, os destaques de cada time,quanto planejam investir, os estádios e ainda as cidades em que estão inseridos. Um amplo levantamento na tentativa de esclarecer como pode ser a trajetória do Santa Cruz neste início de caminhada em busca do seu retorno à segunda divisão do futebol brasileiro.

Em termos de estrutura dos adversários, a Série C está mais para purgatório que inferno. Pelo que apurou nesta seqüência de reportagens, o Diario mostrará clubes com estruturas e estádios razoáveis e bons jogadores. Cidades pólos, com economias e culturas fortes.

Por outro lado, o Santa Cruz está pagando caro pelos seus erros. Essa edição da Série C é a mais cruel de todas. Pelo primeiro ano ela será classificatória para a própria terceira divisão. Por isso, sim, torna-se um verdadeiro inferno. O clube que não terminar entre os vinte primeiros da competição estará, automaticamente, rebaixado para a quarta divisão do futebol brasileiro, a recém criada Série D. E tem mais: todos os custos com passagens, hospedagem e alimentação das equipes ficam a cargo dos clubes. A Confederação Brasileira de Futebol não subsidiará, absolutamente, nada.

Os textos que mostram esse inferno são de José Gustavo. As fotos de Helder Tavares. A equipe ainda foi completada pelo motorista Gilson Bezerra, que ajudou a desbravar os caminhos quentes da Série C.

Campeonato Brasileiro Série C - Dados Gerais

Nordeste 21 clubes

Sudeste 16 clubes

Centro Oeste 10 clubes

Norte 8 clubes

Sul 8 Clubes

Estados com mais representantes*

7 clubes São Paulo

4 clubes Pernambuco e Rio de Janeiro

3 clubes Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Pará

2 clubes Santa Catarina, Espírito Santo, Goiás, Distrito Federal, Mato

Grosso, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Piauí, Paraíba,

Maranhão, Ceará, Alagoas e Amazonas

1 clube Acre, Amapá, Tocantins e Roraima

*Rondônia ficou sem nenhum representante, pois todos os clubes desistiram de participar.

Norte 8 representantes

Acre

Rio Branco Campeão do 1º Turno do Estadual 2008

Amapá

Cristal Vice-campeão do Estadual 2007

Amazonas

Holanda Campeão do Estadual 2008

Fast Clube Vice-campeão Estadual 2008

Pará

Remo Rebaixado da Série B 2007

Águia de Marabá Campeão do 1° turno do Estadual 2008

Paysandu Campeão do 2° turno do Estadual 2008

Roraima

Progresso Vice-campeão do Estadual 2007

*herdou vaga do Baré, que desistiu da competição

Nordeste 21 representantes

Alagoas

CSA Campeão do Estadual 2008

ASA Vice-campeão do Estadual 2008

Bahia

Vitória da Conquista 1º melhor colocado da primeira fase do

Estadual 2008

Itabuna 2° melhor colocado da primeira fase do

Estadual 2008

Atlético-BA 3° melhor colocado da primeira fase do

Estadual 2008

Ceará

Icasa Campeão do 1° turno do Estadual 2008

Horizonte Vice-campeão do 2° turno do Estadual 2008

Maranhão

Bacabal Campeão da Taça Cidade de São Luís 2008

Sampaio Corrêa Vice-campeão da Taça Cidade de São Luís

2008

Paraíba

Treze Campeão do 1º turno do Estadual 2008

Campinense Campeão do 2º turno do Estadual 2008

Pernambuco

Santa Cruz Rebaixado da Série B 2007

Central 1° melhor colocado do Estadual 2008

Salgueiro 2° melhor colocado do Estadual 2008

Petrolina* 5° melhor colocado do Estadual 2008

* herdou vaga do Serrano e Ypiranga, que desistiram da competição

Piauí

Barras Campeão do Estadual 2008

Picos Vice-campeão do Estadual 2008

Rio Grande do Norte

Santa Cruz Vice-campeão do 1º Turno do Estadual 2008

Potiguar de Mossoró Campeão do 2º Turno do Estadual 2008

Sergipe

Sergipe Campeão do Estadual 2008

Confiança Vice-campeão do Estadual 2008

Centro Oeste 10 representantes

Distrito Federal

Dom Pedro 1° melhor colocado do Metropolitano 2008

Legião* 4° melhor colocado do Metropolitano 2008

*herdou vaga do Ceilândia e Brazlândia que desistiram da competição

Goiás

Itumbiara Campeão do Estadual 2008

Atlético Goianiense 2° melhor colocado do Estadual 2008

Anápolis 3º melhor colocado do Estadual 2008

Mato Grosso

Mixto Campeão do Estadual 2008

Luverdense Campeão da Copa Governador do Mato Grosso 2007

Mato Grosso do Sul

Águia Negra 1º colocado do Grupo A do Estadual 2008

Operário 1º colocado do Grupo B do Estadual 2008

Tocantins

Palmas Campeão do Estadual 2007

Sudeste 16 representantes

Espírito Santo

Serra Campeão do Estadual 2008

Linhares* 3ª melhor do Estadual 2008

* herdou vaga do Rio Bananal, que desistiu da competição

Minas Gerais

Tupi 1º melhor colocado do Estadual 2008

Ituiutaba 2º melhor colocado do Estadual 2008

América/MG 3º colocado na Taça Minas Gerais 2007

Rio de Janeiro

Madureira 1° melhor colocado do Estadual 2008

Boavista 2° melhor colocado do Estadual 2008

Macaé 3° melhor colocado do Estadual 2008

Duque de Caxias* 6º melhor da Copa Rio 2007

*herdou as vagas do Cabrofriense, Bangu, Nova Iguaçu e Olaria, que desistiram da competição

São Paulo

Paulista Rebaixado da Série B 2007

Ituano Rebaixado da Série B 2007

Guaratinguetá 1° melhor colocado do Estadual 2008

Mirassol 2° melhor colocado do Estadual 2008

Noroeste 3° melhor colocado do Estadual 2008

Guarani 4° melhor colocado do Estadual 2008

Linense Vice-campeão da Copa FPF 2007

Sul 8 representantes

Paraná

Toledo 1° melhor colocado do Estadual 2008

Iraty 2° melhor colocado do Estadual 2008

J. Malucelli Campeão da Copa Paraná 2007

Santa Catarina

Metropolitano 4° colocado do Estadual 2008

Marcílio Dias Campeão da Copa Santa Catarina 2007

Rio Grande do Sul

Inter de Santa Maria 1° melhor colocado do Estadual 2008

Caxias 2° melhor colocado do Estadual 2008

Brasil de Pelotas Vice-campeãoda Copa Rogério Amoretty 2007

Todos os Campeões

Ano Clube Estado

2007 Bragantino São Paulo

2006 Criciúma Santa Catarina

2005 Remo Pará

2004 União Barbarense São Paulo

2003 Ituano São Paulo

2002 Brasiliense Distrito Federal

2001 Etti Jundiaí São Paulo

1999 Fluminense Rio de Janeiro

1998 Avaí Santa Catarina

1997 Sampaio Corrêa Maranhão

1996 Vila Nova Goiás

1995 XV de Novembro São Paulo

1994 Novorizontino São Paulo

1992 Tuna Luso Pará

1990 Atlético Goianiense Goiás

1988 União São João São Paulo

1987 Americano Rio de Janeiro

1981 Olaria Rio de Janeiro

As distâncias em detalhes

O DIARIO traz detalhadamente para os torcedores corais, que queiram acompanhar o Santa Cruz em todos os seus jogos longe de casa, e não serão poucos, uma base do que vão percorrer, o tempo gasto e a quantidade de combustível utilizado nas duas primeiras fases da competição.

1ª Fase

De recife para: Distância Tempo Combustível / litros**

Campina Grande-PB 217 km 02h25 22 (G) / 27 (A) / 43(D)

Caruaru-PE 134 km 01h29 13 (G) / 17 (A) / 27 (D)

Mossoró-RN 463 km 05h09 46 (G) / 58 (A) / 93 (D)

2ª Fase

Juazeiro do Norte-CE 658 km 06h45m 65 (G) / 79 (A) / 131 (D)

Salgueiro 520 km 05h47 52 (G) / 65 (A) / 104 (D)

Santa Cruz-RN 271 km 03h01 27 (G) / 34 (A) / 54 (D)

Campina Grande-PB 217 km 02h25m 22 (G) / 27 (A) / 43 (D)

* Cálculo realizado pela distância mais curta entre as cidades, levando em consideração um automóvel 1.0

** (G) gasolina; (A) Alcool e (D) Disel

Fonte: Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR).

Investimento invejável

Primeiro adversário do Santa Cruz, o Campinense, está respaldado pelo título estadual e por ter uma estrutura que poucos verão ao longo da disputa da Terceirona

"Pode dizer lá para preparar a sacola. O Santa Cruz vai tomar uma enfiada aqui". Foi com essas palavras que o comerciante Jacks Thomaz, um dos responsáveis pela loja oficial do Campinense, recebeu o Diario na manhã do último sábado (21), em Campina Grande. A confiança dele é a mesma da esmagadora torcida do rubro-negro da Borborema. E não poderia ser diferente. O Campinense é o atual campeão paraibano e manteve praticamente todo o seu elenco. Mostra-se um clube organizado e apresenta-se como um dos candidatos a passar para a segunda fase da competição, onde apenas dois seguem adiante.

O investimento da diretoria do clube para conseguir o seu objetivo - chegar à terceira fase da Série C (que lhe garantiria entre os 16 que disputarão a Série C, em 2009) e, posteriormente, ir buscar o acesso à Série B - não está sendo pouco. Só a folha de pagamento dos jogadores e comissão técnica está orçada em R$ 200 mil. Isso sem falar em premiações por vitórias e conquistas. Um valor considerado alto para a terceira divisão.

Três são os principais patrocinadores do clube: Oi (empresa de telecomunicações), Central da Construção e a RedePharma. Esses duas últimas empresas da cidade. Esses três investidores vão render um apanhado de R$ 400 mil para toda a competição. Esse valor será diluído em cotas, que não foram especificadas pelos dirigentes do clube.

Considerando o clube avançar até o octogonal final da Série C, o Campinense terá um gasto em torno de R$ 1 milhão só com a folha do departamento de futebol. "Além desses R$ 400 mil que chegam dos patrocínios macros temos uma série de empresários abnegados que cooperam com o clube e já se comprometeram em ajudar. Esse dinheiro vai entrar e vamos quitando as dívidas com eles aos poucos", afirmou Saulo Tasso Miná, presidente do clube. As outras fontes de renda do clube vêm da paixão dos torcedores. "As rendas nos jogos sempre ajudam. Aqui a casa é cheia sempre", disse o presidente do clube. A lojinha oficial, por exemplo, tem uma receita média mensal de R$ 15 a 20 mil.

O mandatário do Campinense estima ainda que os gastos com a Série C, por jogo, vão girar em torno de R$ 20 mil por partida fora de casa. "Neste caso estão computados todos os gastos com a delegação. É viagem, hospedagem e alimentação. Não é fácil. Estamos nos auto-financiando para tentar, primeiro, primeiro permanecer na Série C do próximo ano", completou confiante.

Ficha técnica

Campinense Clube

Cidade: Campina Grande - PB (a 217 Km do Recife)

Fundação: 12 de abril de 1925

Presidente: Saulo Tasso Miná

Endereço: Rua Rodrigues Alves s/nº, Campina Grande (PB)

Fone: (83) 341 0384

Cores: Vermelho e Preto

Mascote: RaposãoEstádio: Ernani Sátiro (Amigão)

Capacidade: 40 mil

Site oficial: www.campinenseclubeoficial.com.br

Time base: Pantera; Fábio Santana, Cícero, Jádson e Evaldo Bahia; Charles Wagner, Marquinhos Mossoró, Washington e Jean Alisson; Paulinho Maríla e Paulinho Macaíba. Técnico: Freitas Nascimento.

Maestro do time é velho conhecido

Encontramos o meia Washington na concentração do Centro de Treinamento do Campinense, o Renatão. Contamos com a sorte de achar, um pouco antes, Jacks Thomaz, um torcedor rubro-negro apaixonado - um dos responsáveis pela loja oficial do clube - e que serviu como uma espécie de guia na cidade. Foi Jacks o responsável por nos levar até o personagem do seu clube do coração. "Washington, tem um pessoal de Recife querendo fazer uma matéria contigo. O cara é legal", disse.

Não demorou muito para o jogador aparecer e abrir um velho sorriso. "Fala cara? O que tais fazendo por aqui?". Washington me reconheceu na hora. Trabalhamos juntos no Santa Cruz, em 2006, durante a Série A do Brasileiro. Ele como atleta do clube e eu como setorista do Diario. O futebol deixa algumas raras amizades.

O jogador quis saber as novidades do seu ex-clube e quando questionado se sentia saudade do Arruda foi enfático na resposta: "Com exceção do torcedor, que sempre me deu apoio, eu não tenho nenhuma saudade do Santa Cruz". A declaraçãoreflete quanto foi frustrante sua passagem pelo Tricolor. "Foi o pior momento da minha carreira", afirmou antes de completar: "Eu tinha uma proposta do Juventude-RS, mas resolvi ir para Recife pois ficaria mais próximo de minha família", disse, visivelmente, arrependido.

Apesar de ser potiguar, de Natal, Washington Martins de Lemos, 27 anos, 1m71 e 67kg, aparenta estar em casa no Campinense. Lá ele é uma espécie de "Rei". Essa é a segunda passagem dele pelo clube rubro-negro. A primeira foi em 2002. Titular absoluto, ídolo maior da torcida e com um respaldo imenso junto à diretoria, o meio-campista, de muita habilidade e chute forte, mostra-se tranqüilo com sua nova fase na carreira. "As coisas aqui são muito boas. O clube paga direito, tem uma boa estrutura e formamos um elenco forte. Vamos brigar pelo acesso à Série B pode ter certeza", avaliou.

Envergando a camisa 10, Washington é a principal referência no time do Campinense. Dos seus pés saem as principais jogadas ofensivas da equipe. É a espécie de "homem a ser marcado" ou, ainda, "o cérebro da equipe" da equipe. Desde que chegou no clube, para o início do segundo turno do Paraibano, o meia mudou completamente a maneira da equipe jogar e foi um dos responsáveis direto pelo título do estadual 2008.

Estádio não é estilo caldeirão

Com pouco mais de 30 anos, o Estádio Governador Ernani Satiro, mais conhecido como Amigão, precisa urgentemente de reparos. Sua capacidade é de 40 mil torcedores, mas sua estrutura física apresenta várias infiltrações, principalmente nos vestiários onde, em dias de chuva, as poças de água se formam com muita facilidade. É normal a utilização de bombas d`águas para diminuir o nível da água no local. O Diario comprovou tudo ao acompanhar o amistoso entre Campinense e Santa Cruz-RN, no sábado (21), em Campina Grande.

O gramado apresenta-se um estado razoável e mostra-se bem parecido com o do Arruda. A diferença são as ondulações existentes no terreno e a quantidade de buracos distribuídos no campo também pelo excesso de jogos. A drenagem do gramado é o diferencial do estádio. Mesmo em dias de chuvas torrenciais, em um intervalo de 30 minutos as poças são facilmente escoadas. Os vestiários, apesar das infiltrações, são amplos e idênticos tanto para o time da casa como para o visitante.

Apesar da torcida em Campina Grande ser bastante apaixonada por Campinense e Treze, os adversários não precisam ter receio de jogar em um caldeirão. Entre o alambrado e o campo de jogo estão um foço e ainda uma pista de cooper, em areia. Isso deixa o torcedor um pouco distante do gramado.

Base campeã foi mantida

Ao contrário de 90% das equipes que disputarão a Série C, o Campinense manteve praticamente todo o seu elenco campeão estadual para disputa do Brasileiro. De um grupo de aproximadamente 30 jogadores apenas quatro atletas deixaram a equipe. A espinha dorsal do time foi mantida, apesar de ter perdido alguns dos seus principais jogadores como, por exemplo, os atacantes Fábio Júnior e Marabá.

A diretoria correu para buscar reforços. Para o ataque trouxe dois Paulinhos: o Marília e o Macaíba. Ambos, inclusive, já participaram de amistosos preparatórios para a Série C. Paulinho Marília é um dos destaques da equipe. O jogador chegou a ser artilheiro da terceira divisão nacional, em 2005, pelo América-RN. É um atacante de muita movimentação e bom posicionamento na área.

Além dele, o Campinense tem dois volantes de muita pegada (Charles Wágner e Jean Allísson). O goleiro Pantera também se destaca. O ponto negativo do time é a dupla de zaga pesada e o setor direito com o lateral Fábio, que tem baixa qualidade técnica. Além do meia Washington, cérebro do time, o Campinense ainda conta com mais dois ex-jogadores corais: Anderson (goleiro) e Elvis (meia-campista).

Nenhum comentário: