Diego Nigro/Arquivo Folha | Tricolor enfrenta o Atlético/PE na final da Copa Pernambuco |
Equipe coral espera contar com a força da torcida, no Arruda, para conquistar mais esse troféu | |
GUSTAVO LUCCHESI |
Inicialmente enxergando a Copa Pernambuco apenas como uma maneira de se preparar para a disputa do Brasileirão da Série C, o Santa Cruz tem a oportunidade, hoje, às 15h, contra o Atlético Pernambucano, no Arruda, de utilizar a competição para quebrar um jejum de três anos sem títulos - a última conquista foi o Pernambucano de 2005. Na primeira partida da final, em Carpina, as duas equipes não saíram de um apático 0x0. Como na Copa PE não há vantagem para quem marca gol fora de casa, qualquer resultado de empate no tempo normal leva a disputa da taça para as cobranças de pênaltis.
Para a decisão de logo mais, Fito resolveu fazer algumas mudanças. O zagueiro Stanley, o lateral-esquerdo Neílton e o volante Reinaldo foram sacados pelo comandante coral. Nas suas vagas entram Leandro Biton, Memo, ambos retornando de lesão, e Esquerdinha, que ganhou a vaga no lado esquerdo. Já o meia Juninho será poupado, apesar de o exame não ter detectado lesão alguma no jogador. Assim, ele está apto para a estréia do Tricolor na Terceirona, domingo. Hoje, Miller entra em seu lugar.
No começo da disputa, quando a Copa Pernambuco ainda não era vista como prioridade pelos dirigentes corais, o Tricolor passou vexame nas duas rodadas iniciais, com um deles entrando para a história do clube. Logo na estréia, o Mais Querido, ainda utilizando um mistão formado por juniores e alguns profissionais, foi derrotado pelo próprio Atlético, por 1x0, em pleno Arruda.
Porém, o pior estava por vir, quando na rodada seguinte, por não levar um médico para a partida contra o Decisão, em Bonito, não cumprindo com as normas da FPF, o Tricolor foi declarado perdedor do confronto, por WxO.
Comandados por Edmundo, que já marcou sete gols com a camisa coral, o Santa fez bonito na segunda fase, vencendo todos os seis jogos disputados. Fora de campo, o Mais Querido vem contando com o forte apoio dos torcedores corais. Com uma média de três mil pessoas por jogo, essa vem sendo uma das armas da Cobra Coral para intimidar os visitantes. O ingresso para a partida de hoje à tarde custa R$ 5,00.
A formação tricolor será a seguinte: Glédson; Gonçalves, Memo e Leandro Biton; Rafael Mineiro, Alexandre Oliveira, Garrinchinha, Miller e Esquerdinha; Thomas Anderson e Edmundo.
ARBITRAGEM
Em sorteio realizado ontem, na CBF, foi conhecido o trio de arbitragem que irá comandar a estréia do Santa Cruz na Série C, domingo, contra o Campinense, em Campina Grande. O juiz será o baiano Carlos Alberto Nogueira, que terá como assistentes os paraibanos Elias Silva de Almeida e Griselildo de Souza Dantas.
Sidraílson diz que não acertou nada
O que parecia ser apenas um caso isolado parece estar começando a virar rotina no Santa Cruz. Após o goleiro Alexandre Fávaro, outro atleta anunciado pela diretoria coral como reforço parece ter desistido de vestir as cores do Mais Querido na Terceirona. O zagueiro Sidraílson declarou, ontem, em entrevista a uma rádio local, que não foi feito nenhum acerto entre ele e o Santa Cruz. Segundo o defensor, o Tricolor fez uma proposta, e ele não aceitou, fazendo uma contraproposta aos dirigentes corais, porém, até ontem à noite, não tendo recebido nenhum retorno por parte do cartolas.
No dia do anúncio da contratação de Sidraílson, no dia 19 de junho, a Folha entrou em contato com o atleta, que confirmou o acordo feito, inclusive a parte financeira, dizendo apenas que assinaria o contrato no dia seguinte, e que, como se casaria naquele fim de semana, só se apresentaria ao clube na semana seguinte.
“Eu mesmo participei da negociação, inclusive conversando com o jogador, e ficou tudo acertado. Sei que ele é uma pessoa de bom caráter. Mas se ele não quiser vir para o Santa, é só falar. Até porque ainda não há nada assinado”, disse o diretor Jomar Rocha.
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